Há muito tempo eu não era visita numa igreja. Sou batizado a quinze anos, num colégio interno, morei um ano em Maringá e depois vim para minha cidade, Mundo Novo/MS, onde congreguei sem sair muitas vezes para outra igreja.
Alguns amigos me chamam de “jaú”, aquele peixe que vive escondido, que nunca sai da toca. Às vezes me chamam assim, pois nunca mudo minha rotina e saio pouco de meu ambiente natural (minha casa).
Mas Deus sempre nos reserva novidades para que possamos dar aquela guinada na vida.
Na virada do ano, descobrimos que um câncer, que minha mãe desenvolveu em 2007, havia retornado. No vai e vem das possibilidades, Deus providenciou um encaminhamento para o estado de São Paulo.
O “jaú” aqui precisou sair da toca e, para minha surpresa, adivinhe o nome da cidade onde está o melhor hospital de oncologia de São Paulo: Jaú!
Fui com a idéia fixa de encontrar a Igreja Adventista dessa cidade e congregar quantas vezes pudesse. Eu não sabia que Deus estava reservando um bálsamo suave na comunidade Adventista de Jaú.
Não encontrei apenas um chalé muito bonito, muito bem cuidado. Na igreja de Jaú, encontrei irmãos.
Talvez eu tivesse esquecido o valor de um sorriso. Talvez não me recordasse de quanto vale ser chamado pelo nome numa “terra distante”; ser perguntado “tudo bem como você, de onde você é?”, “como vão os seus?”, essas coisas. Talvez eu tivesse esquecido do valor de abrir o coração num culto de quarta-feira ou sentir vontade (necessidade) de estar na Casa de Deus.
Na igreja de Jaú fui muito bem recepcionado e quando voltei para minha igreja, em Mundo Novo, foi impossível não olhar para os bancos de modo diferente. Haveria alguma visita ali? Haveria alguém distante que gostasse de ser cumprimentado com um sorriso, chamado pelo nome, acolhido como irmão? Haveria alguém com o coração apertado, precisando apenas saber que não andava só, que estava na Casa de Deus, e que tinha com quem contar?
Meus irmãos da igreja de Jaú, eu aprendi com vocês. O calor de seu amor me ensinou que devemos contagiar quem está ao nosso redor; que devemos acolher e cuidar daqueles que entram na nossa igreja.
É muito bom saber que, ainda longe de casa, há um grupo de irmãos e, mais importante que isto, na minha cidade, eu posso ser esta âncora para pessoas que, por algum motivo, velejam nas vicissitudes da vida.
Obrigado, querida Igreja. Deus continue a abençoá-los e impulsioná-los com este ânimo e calor humano invejável.
Denis Cruz.
Alguns amigos me chamam de “jaú”, aquele peixe que vive escondido, que nunca sai da toca. Às vezes me chamam assim, pois nunca mudo minha rotina e saio pouco de meu ambiente natural (minha casa).
Mas Deus sempre nos reserva novidades para que possamos dar aquela guinada na vida.
Na virada do ano, descobrimos que um câncer, que minha mãe desenvolveu em 2007, havia retornado. No vai e vem das possibilidades, Deus providenciou um encaminhamento para o estado de São Paulo.
O “jaú” aqui precisou sair da toca e, para minha surpresa, adivinhe o nome da cidade onde está o melhor hospital de oncologia de São Paulo: Jaú!
Fui com a idéia fixa de encontrar a Igreja Adventista dessa cidade e congregar quantas vezes pudesse. Eu não sabia que Deus estava reservando um bálsamo suave na comunidade Adventista de Jaú.
Não encontrei apenas um chalé muito bonito, muito bem cuidado. Na igreja de Jaú, encontrei irmãos.
Talvez eu tivesse esquecido o valor de um sorriso. Talvez não me recordasse de quanto vale ser chamado pelo nome numa “terra distante”; ser perguntado “tudo bem como você, de onde você é?”, “como vão os seus?”, essas coisas. Talvez eu tivesse esquecido do valor de abrir o coração num culto de quarta-feira ou sentir vontade (necessidade) de estar na Casa de Deus.
Na igreja de Jaú fui muito bem recepcionado e quando voltei para minha igreja, em Mundo Novo, foi impossível não olhar para os bancos de modo diferente. Haveria alguma visita ali? Haveria alguém distante que gostasse de ser cumprimentado com um sorriso, chamado pelo nome, acolhido como irmão? Haveria alguém com o coração apertado, precisando apenas saber que não andava só, que estava na Casa de Deus, e que tinha com quem contar?
Meus irmãos da igreja de Jaú, eu aprendi com vocês. O calor de seu amor me ensinou que devemos contagiar quem está ao nosso redor; que devemos acolher e cuidar daqueles que entram na nossa igreja.
É muito bom saber que, ainda longe de casa, há um grupo de irmãos e, mais importante que isto, na minha cidade, eu posso ser esta âncora para pessoas que, por algum motivo, velejam nas vicissitudes da vida.
Obrigado, querida Igreja. Deus continue a abençoá-los e impulsioná-los com este ânimo e calor humano invejável.
Denis Cruz.
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