quarta-feira, 31 de março de 2010

Quando Deus quer...não tem jeito


Uma senhora muito pobre telefonou para um programa cristão de rádio
pedindo ajuda.
Um bruxo do mal que ouvia o programa resolveu pregar-lhe uma peça.
Conseguiu seu endereço, chamou seus secretários e ordenou que fizessem
uma compra e levassem para a mulher, com a seguinte orientação:
- Quando ela perguntar quem mandou, respondam que foi o DIABO!
Ao chegarem na casa, a mulher os recebeu com alegria e foi logo
guardando alimentos.
Os secretários do bruxo, conforme a orientação recebida, lhe perguntaram:
- A senhora não quer saber quem lhe enviou estas coisas?
A mulher, na simplicidade da fé, respondeu:
- Não, meu filho. Não é preciso. Quando Deus manda, até o diabo
obedece!

Mensagem do Pastor


Em proporção ao entusiasmo e perseverança com que a obra é levada a termo, será dado o sucesso.” Profetas e Reis, pág. 236

Louvamos a Deus pela nossa Igreja. O louvamos pelos desafios que enfrentamos e a oportunidade que Deus nos dá de O servirmos.
O estado de São Paulo é um grande desafio para a liderança administrativa por ter a maior concentração de pessoas do Brasil. Da mesma forma, o desafio evangelístico é muito grande.
Hoje temos mais de 200 municípios sem a presença da Igreja Adventista de forma institucionalizada. Ou seja, existem famílias adventistas nesses municípios, mas não há uma igreja onde essas famílias vivem.A força da Igreja está sempre em sua liderança. E quando digo liderança, não é apenas a pastoral. Existem 200 mil adventistas no estado de São Paulo e, ao mesmo tempo, 450 pastores. Por isso, quando digo liderança me refiro aos membros que se empenham em trabalhar para Deus.
Quero agradecer a dedicação desses líderes que não medem esforços para dar o seu melhor para o Senhor. A Igreja em todo o estado de São Paulo conta com o apoio desse seleto grupo que, com determinação, se empenha para vencer os desafios e fazer crescer a Obra de Deus.Que Ele abençoe a cada um.Maranata!
Domingos Sousa (Presidente da UCB)

sexta-feira, 26 de março de 2010

Dois anjos


Dois anjos conversavam por umas frestas imensamente azuladas no vasto céu de anil, quando umidamente uma leve chuva de primavera começava a cair das maiores nuvens. Como vagamente compreendemos, entre os três céus existentes nesse magnífico universo de Deus, eles se achavam exatamente em um canto da extremidade do segundo, que por uma medida angelical, estava distante do terceiro, cerca de setenta e sete asas abertas. Isso corresponde a uma pequena distância para eles; se encontravam praticamente nos quintais eternos do criador, enquanto tal distância representa um caminho um tanto maior para os humanos.

As poeiras cósmicas obviamente lhes são mais conhecidas. Já puderam percorrer longos trajetos aos mundos desconhecidos, e agora riam por saber ter conhecido mais outras tantas belezas. Sempre as contemplam. Não possuíam muitas palavras para traduzir o tamanho do infinito, afinal, é infinito. E não sabiam retratar ainda mais, a grandeza Daquele que projetara tudo aquilo. E por tal silêncio, santo e reconhecedor, apenas diziam no coração em uma alegria: Santo, Santo, Santo é o Senhor.

E o que mais é motivo de uma intrigante observação desses seres, é que quanto mais olham para aquilo que fizera seu Senhor, mais ainda O amam; e quanto mais meditam em Seu amor, mais ainda repetem essa eterna canção: Santo, Santo, Santo é o Senhor. Imagine esses dois que já pisaram o solo da lua, sem que houvesse como houve para os humanos, uma enorme descoberta e conquista. Pisaram lá. E a sua bandeira era simplesmente tremulada ao peito, em um amor real por aquele que moldara aquele satélite. Ficaram felizes por conhecer mais um lugar, sim, houve a descoberta, mas banhada a um louvor ao Criador, não em um orgulho desnorteado e egoísta.

É por isso que eles sentem uma espécie de pena e compaixão fraterna por nós. Vêem esses homens lutando por coisas e engrandecendo outras, com propósitos completamente descompassados. E sabem ao fundo que, não passa isso de ser, a continuação pela história das conseqüências maléficas do pecado.Falavam disso quando se assentaram para um repouso, nos anéis de Saturno. Como eles nos queriam ajudar! Abrir-nos os olhos, pregar o evangelho, soprar amor; mas pelas razões existentes, não podem realizar por excelência certas coisas que queriam. Mas voltando ao azul em que se encontravam, tinham palavras impronunciáveis a dizer. Sabe lá nas sagradas escrituras, em Coríntios, “olhos nenhum viram, e ouvidos nenhum ouviram, e jamais passou pela entendimento do homem, aquilo que Deus preparou para aqueles que O amam”? É disso que estou falando. Palavras indizíveis, inefáveis. Eles as contavam em uma eterna brisa de santidade e renovação, pelas contínuas, não digo diárias, surpresas que lhes faz o seu Senhor.

Continuas, pois os intentos celestes sempre estiveram, desde as longínquas e temporais estações, exatamente fora do tempo, das horas, das marcações todas. O que se diz é que lá no céu não existem relógios, calendários, ampulhetas, ou qualquer que seja algum aparato de localização da linha do tempo. E tudo isso quer dizer que o próprio tempo, é Deus quem organiza, e possui todas as épocas, dos mundos, de tudo, em séculos e segundos, nas palmas de Suas mãos, pois dele, também é Senhor.

Por essa onisciência divina, magnânima e confortadora, mais uma vez em tom reverente e afável, eles continuavam: Santo, Santo, Santo é o Senhor!

_Como Deus sabe e possui todos os sonhos desses Seus filhos nas mãos, e como Ele trabalha com esse amor incompreensível a fim de abençoá-los!- Dizia um deles, ao que o outro respondeu:

_Sim, e como Ele quer lhes ensinar o amor...

No instante desse diálogo, umas antífonas maravilhosas derramaram-se do terceiro céu pelas fretas azuladas, convidando-os a voltar para louvar ao Senhor, junto com seus outros irmãos...

_Vamos, é a hora...

_Sim vamos. Continuemos de lá a interceder por eles, já que somos alunos e filhos do amor também. Desse amor que não se compra, não se vende, não se rouba, mas que é dado de graça, ternamente, em um olhar...
Um conto de Júlio Pereira (IASD Central Jaú)

Jesus vive!!!

Vídeo utilizado no J.A. (20-03)

Fornecido pelo amigo Revany

terça-feira, 23 de março de 2010

A PRIMEIRA VEZ DE DALVA - Um conto de Douglas Reis*


A menina de quase dezesseis anos saíra do chuveiro com uma dúvida. Andava de ropão pelo quarto, procurando de cabide em cabide algo que a deixasse à vontade, mas que não parecesse muito vulgar. Seria uma noite e tanto! Quando finalmente se decidiu por uma calça não muito justa acompanhada pelo seu suéter preto, borrifou o melhor perfume pelo pescoço e pulsos. Logo, Mailcon viria.

“Dalva, telefone”. Ouviu a mãe chamar-lhe. Sobressaltou-se: ninguém poderia saber de nada. Seus pais não entenderiam. Ela já estava grande e tinha que andar com suas pernas. “Alô?”. Ufa!, era a Juli, da mesma sala em que estudava. A outra adolescente queria saber se Dalva topara o convite de Mailcon. Ela balançou afirmativamente a cabeça antes de falar, esquecendo-se de que a amiga não podia vê-la. Confessou que estava nervosa, e não era para menos: seria sua primeira vez.

As duas conversaram por uns dez minutos e Juli lhe desejou que aproveitasse muito bem aquela noite. Estaria rezando por ela. Dalva subiu os degraus antes que a mãe viesse perguntar por que sussurrara no telefone. Passou a chapinha nos cabelos, pôs uma maquilagem discreta e se olhou no espelho. “Acho que estou bonita”, confessou em voz audível.

Dali a uns poucos minutos, um monza de cor metálica parou na porta da casa. Dalva olhou pela janela e foi ligeira abrir a porta. Já dissera à mãe que sairia com o pessoal da escola. Não era exatamente uma mentira, já que Mailcon, um homem charmoso, de uns quarenta anos, trabalhava na biblioteca da instituição. Os dois se conheceram ali, e se falaram muitas vezes. Naquela noite, ele comprimentou Dalva, que se mostrava visivelmente nervosa.

Como estava cedo, pararam em uma lanchonete.
“Você quer mesmo ir?”, perguntou Mailcon, após uns cinco minutos, com sua voz de barítono.

“Bem, eu sempre tive curiosidade… Acho que vou gostar.”

“Farei tudo para que você se sinta tranquila; o ambiente é muito apropriado para a gente estar em paz.”

Falaram de outras coisas, até que Mailcon, olhando o relógio percebeu que já era a hora.

Pelo caminho, Dalva realmente se empolgara, pensando em como seria aquela noite. Na última semana, até sonhara com isso. Não queria esperar até o casamento para entrar lá. Tinha que aproveitar a oportunidade.

Chegaram. Dalva observou as letras luminosas do letreiro. Sentiu um calafrio. Quase retrocedeu; mas, depois do convite de Mailcon, e com toda aquela “produção”, não poderia desistir.

Foram chegando, passando pela entrada, mudos, estudando o momento. Até que uma senhora, de terno bege se aproximou de Dalva e, sorridente, lhe estendeu a mão: “Bem-vinda à nossa igreja!”

* Pr. Douglas Reis mantém o Blog Questão de Confiança. É autor do livro Paixão Cega, a ser lançado pela CASA nos próximos meses.

Noites de Esperança

Baixe os materiais para este projeto pelo endereço da UCB:

http://www.ucb.org.br/?p=5417

Lá você encontrará material completo com o sermonário, guia de estudo e também o estudo em power point.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Comentário Escola Sabatina - Verdade


Andar na verdade vai muito além de ser um bom homem ou mulher. Não é simplesmente participar dos cultos da igreja e louvar a Deus. Se você é um daqueles que atravessa a rua quando em sua direção aparece um bebado ou mendigo, deve parar para avaliar sua própria concepção de prática da verdade. Se você é daqueles que sempre que alguém aparece na porta de sua casa para pedir um pão ou um dinheiro, sempre se esquiva da situação argumentando que ainda não fez compras ou que não dá dinheiro porque senão a pessoa comprará bebidas inconvenientes, tome cuidado, pois suas intenções poderão não estar sendo das melhores. Não estou dizendo que devemos dar dinheiro para os bêbados, só estou dizendo que podemos estar usando isso como um cabide para ficar nos pendurando tentando desculpar nosso camuflado egoísmo. Como foi escrito anteriormente, analisemos friamente nossas reais intensões que as vezes ficam bem escondidas no fundo do nosso coração.
Para refletir:
“Não é a duração do tempo que labutamos, mas a voluntariedade e fidelidade em nosso trabalho que o torna aceitável a Deus. É requerida uma renúncia completa do próprio eu em todo o nosso serviço. O menor dever feito com sinceridade e desinteresse é mais agradável a Deus que a maior obra quando manchada pelo egoísmo. Ele olha para ver quanto nutrimos do espírito de Cristo, e quanto nosso trabalho revela da semelhança de Cristo. Considera mais o amor e a fidelidade com que trabalhamos do que a quantidade que fazemos” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 402, ênfase provida).
“A adoração prestada em sinceridade de coração tem grande recompensa. ‘Teu Pai, que vê em segredo, te recompensará publicamente’ (Mt 6:6). Pela vida que vivemos mediante a graça de Cristo, forma-se o caráter. A beleza original começa a ser restaurada no íntimo. São comunicados os atributos do caráter de Cristo, começando a refletir-se a imagem do Divino. A fisionomia dos homens e mulheres que andam e trabalham com Deus revela a paz do Céu. São circundados da atmosfera celestial. Para essas pessoas começou o reino de Deus. Possuem a alegria de Cristo, a satisfação de ser uma bênção à humanidade. Têm a honra de ser aceitos para o serviço do Mestre; é-lhes confiado fazer Sua obra em Seu nome” (Ellen G. White, O Lar Adventista, p. 535).

Por Gilberto Theiss.

terça-feira, 16 de março de 2010

30 Curiosidades sobre doação de sangue


  1. A cada dois segundos, algum paciente necessita de transfusão de sangue no Brasil;

  2. Cerca de 1 em cada 5 pessoas que são internadas no hospital, necessitarão de transfusão de sangue durante o período em que permanecerem internadas;

  3. Três é o número de vidas que são salvas com cada doação de sangue;

  4. O sangue representa cerca de 7% do peso corporal de um indivíduo adulto;

  5. Qualquer pessoa com boa saúde, entre 18 e 65 anos de idade e com mais de 50 kg de peso, pode ser um doador de sangue;

  6. O volume total de sangue a ser doado não pode exceder 8 ml / kg de peso para as mulheres e 9 ml / kg de peso para os homens. O volume máximo admitido para uma doação é de 450 ml ± 50 ml, aos quais podem ser acrescidos de até 30 ml para realização dos exames laboratoriais exigidos pelas leis e normas técnicas;

  7. A doação de sangue não engrossa nem afina o sangue;

  8. Doando sangue você não ganha nem perde peso;

  9. Mulheres podem doar sangue mesmo no período menstrual;

  10. A doação de sangue não oferece ao doador nenhum risco de contrair doenças infecciosas. Portanto, você não corre risco de contrair AIDS ou Hepatite com a doação de sangue;

  11. Cinco são as etapas para uma doação de sangue: cadastro (ou registro) do doador, triagem clínica (inclui teste de anemia, verificação da pressão arterial, batimentos cardíacos, peso, temperatura e questionário sobre sua saúde), voto de auto-exclusão, doação propriamente dita e lanche pós-doação;

  12. Todo o processo de doação de sangue dura cerca de uma hora;

  13. O sangue doado é testado para seis doenças infecciosas transmissíveis pelo sangue: Hepatite B, Hepatite C, HIV, HTLV, Sífilis e Doença de Chagas;

  14. Plasma é a parte líquida do sangue e corresponde a cerca de 55% do seu volume. Os outros 45% do volume do sangue é representado pelas células: glóbulos vermelhos, plaquetas e glóbulos brancos;

  15. Glóbulos vermelhos ou hemácias são células que têm a função de transportar oxigênio dos pulmões para os tecidos e gás carbônico dos tecidos para os pulmões. São estas células que dão a cor vermelha ao sangue;

  16. As plaquetas são pequenos fragmentos celulares cuja função é ajudar na interrupção de sangramentos;

  17. Os glóbulos brancos ou leucócitos são células responsáveis pela defesa do organismo contra infecções;

  18. Todas as células do sangue são produzidas na medula dos ossos, principalmente nos ossos chatos;

  19. Uma unidade de sangue total doado pode ser fracionado em: concentrado de hemácias, plasma e concentrado de plaquetas;

  20. A duração de um concentrado de hemácias varia de 35 a 42 dias;

  21. A duração de um concentrado de plaquetas é de apenas 5 dias;

  22. A duração de uma unidade de plasma varia de 1 a 5 anos;

  23. Aférese é um tipo especial de doação que permite a coleta de apenas um componente do sangue;

  24. Pela técnica de aférese é possível doar separadamente plasma, plaquetas, leucócitos ou hemácias;

  25. Mulheres representam menos de 40% dos doadores de sangue no Brasil;

  26. De cada 10 candidatos à doação de sangue que comparecem na Fundação Pró-Sangue, 8 estão aptos para doar e dois estão temporária ou definitivamente inaptos para doar;

  27. Anemia é a principal causa de inaptidão à doação de sangue na Pró-Sangue;

  28. Para um homem, após uma doação de 450 ml de sangue: o plasma é reposto em 24 horas, os glóbulos vermelhos em aproximadamente 4 semanas e o estoque de ferro em aproximadamente 8 semanas;

  29. Para uma mulher, após uma doação de 450 ml de sangue: o plasma é reposto em 24 horas, os glóbulos vermelhos em aproximadamente 4 semanas e o estoque de ferro em aproximadamente 12 semanas;

  30. Ainda não há nenhum substituto para o sangue humano.

Fonte:http://www.vidaporvidas.com.br/

quinta-feira, 11 de março de 2010

Vença a tristeza - JA 06-03-10

Quem viveu alguns anos já se encontrou com a tristeza várias vezes. É o tipo de sensação que nenhum de nós jamais gostaria de ter. Há várias situações que provocam a tristeza. Por exemplo quando você perde coisas ou possessões, quando a sua empresa vai mal, ou a casa se vai em um negócio mal feito. Quando de repente fica sem emprego, sem os amigos e você entra no mundo da solidão. Quando perde um parente através da morte ou do divórcio, parece que a tristeza é profunda e dói demais. Em horas assim difíceis você recorre as promessas da Palavra de Deus? Ainda consegue acreditar no amor divino quando tudo esta escuro? O próprio Filho de Deus quando aqui esteve, passou por momentos de tristeza. O profeta Isaías O chamou de homem de dores. Certamente apesar dos sentimentos de alegria por salvar a humanidade da morte, a tristeza da traição, o abandono dos apóstolos nos momentos cruciais do seu sofrimento, invadiram e machucaram o Seu coração. Até o Seu querido Pai, que várias vezes O chamou de Filho Amado, teve que deixá-Lo sofrer para realizar a salvação da humanidade.
Há duas coisas que podem nos ajudar - 1. Jesus nos dá forças para suportar. 2. Jesus colocará fim ao sofrimento quando vier. Graças a Deus podemos aguardar com fé a chegada dessa gloriosa manhã. E isso nos dá serenidade. Nenhuma tempestade é suficientemente forte para nos assustar quando sabemos que o nosso barco chegará ao Porto com segurança. Não há tristeza que possa diminuir a alegria da bem-aventurança que nos aguarda. Louvemos ao Senhor, porque através dEle podemos hoje superar a tristeza.

Vídeo de: Luciane Souza de Bragança Paulista.

quarta-feira, 10 de março de 2010

ELO Pirassununga - Uma boa idéia!!!


A temporada de Elos começou no domingo, dia 7 em Pirassununga, com a participação de cerca de 700 pessoas, mesmo com alguns líderes estarem impossibilitados de ir, a IASD Central de Jaú marcou presença com :

no ancionato: Osvaldo, Gerson e Miguel;

no diaconato: André e Robson;

na secretaria: Lu Amaral;

na recepção: Elenice;

no ministério pessoal: Luciene;

no ministério da mulher: Lu Braga;

na comunicação: Charlene e Charles;

no JA: Revany, Aline, Resiel e Charles.

O encontro preparado pelos pastores dirigentes da Igreja na Apac é um momento de interação entre os adventistas de várias cidades, onde é apresentado o programa Igreja para 2010 em suas diferentes áreas de atuação. Nos ELOs os líderes voluntários de cada igreja da Associação recebem materiais de apoio, orientações e motivação para o trabalho desenvolvido voluntariamente nas congregações.

O programa da Igreja nesta região foi resumido no slogan “Nova Apac Mais”. O incentivo é para que os membros tenham mais comunhão com Deus, orem mais, busquem mais a orientação do Espírito Santo e testemunhem mais das bênçãos recebidas. O slogan ainda tem o complemento “Mais perto de você”, selando o compromisso dos administradores da igreja a se aproximarem das congregações de forma física. “A nova configuração da Apac naturalmente nos aproxima mais dos membros da e nosso desafio será visitar cada igreja do campo neste ano”, explica o pastor Emmanuel Guimarães, secretário da Apac.

adaptado apac

segunda-feira, 8 de março de 2010

Vida por Vidas*



No fim de 2009 eu estava em Jaú, acompanhando minha mãe (Mercedes) em um tratamento de linfoma. Eram as últimas fases do tratamento que durou um ano, culminando com a necessidade de um transplante de medula óssea.

Apesar de todas as dificuldades e das incontáveis pedras que encontramos pelo longo caminho que percorremos, minha mãe estava se recuperando bem.

Logo após o transplante, na fase de recuperação, estávamos na sala de atendimento do hospital Amaral Carvalho, em Jaú. Minha mãe estava fraca, cansada. Naqueles dias, eu precisava conduzi-la pelos intermináveis corredores do hospital em uma cadeira de rodas, pois ela não tinha forças para caminhar os trechos necessários para alcançarmos o ambulatório.

Fazia cinco dias que esperávamos por uma transfusão de plaquetas, mas o hospital não tinha o suficiente em seu banco. Questionei a enfermeira se eu poderia fazer doação direta de plaquetas à minha mãe e ela respondeu afirmativamente, pedindo que eu me deslocasse ao setor responsável.

E assim procedi, mas fiquei decepcionado ao saber que eu não poderia doar plaquetas, pois isto só era possível para pessoas que já haviam doado sangue antes e eu não era um doador.

Num momento difícil como o que estávamos passando, tendo a solução correndo dentro de minhas veias, eu não pude servir de socorro para minha mãe. Isto ocorreu por um motivo bem simples: eu nunca havia doado sangue antes.

Eu não saberia dizer quantas bolsas de sangue e plaquetas minha mãe recebeu durante todo o ciclo de seu tratamento. Ela costuma dizer que nem deve ter mais sangue dela em suas veias, mas ali deve correr a vida doada por outras anônimas pessoas.

Esses heróis anônimos fizeram pela Dona Mercedes o que eu não pude fazer e, se um dia, precisarem socorrer um dos seus, certamente não encontrarão o impedimento que eu encontrei.

Sou grato a essas pessoas que, com suas vidas, salvam vida.

Denis Cruz
deniscruz@deniscruz.com.br


* VIDA POR VIDAS: Este é um projeto anual promovido pela Igreja Adventista do 7º Dia. Criada em 2005 e premiada em 2006 pela Organização Mundial de Saúde, a campanha já somou mais de 300 mil doadores em oito países da América do Sul.
Hoje o Vida por Vidas conta com doações trimestrais, o que mantém uma regularidade dos doadores. O grande objetivo é suprir a demanda dos estoques de sangue nos hospitais e hemocentros, através do estabelecimento do hábito de doar sangue e também da conscientização de cada cidadão, quanto à importância de ser um doador regular.
Saiba mais sobre o projeto acessando: www.vidaporvidas.com.br

Homenagem IASD ao dia internacional da mulher

Feliz Dia das Mulheres

"O próprio Deus deu a Adão uma companheira. Proveu-lhe uma "adjutora" - ajudadora esta que lhe correspondesse - a qual estava em condições para ser sua companheira, e que poderia ser um com ele, em amor e simpatia. Eva foi feita de uma costela tirada do lado de Adão, significando que ela não o deveria dominar, como a cabeça, nem ser pisada sob seus pés como se fosse inferior, mas estar a seu lado como sua igual, e ser amada e protegida por ele. Como parte do homem, osso de seus ossos, e carne de sua carne, era ela o seu segundo eu, mostrando isto a íntima união e apego afetivo que deveria existir nesta relação. "Porque nunca ninguém aborreceu a sua própria carne; antes, a alimenta e sustenta." Efés. 5:29. "Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne." Gên. 2:24. Patriarcas e Profetas, pág. 46. "
Conforme li hoje na meditação: "Ao assim proceder, Cristo estava, na verdade, restituindo à mulher a igualdade com o homem que lhe havia conferido na Criação: “Eva foi criada de uma costela tirada do lado de Adão, significando que não o deveria dominar, como a cabeça, nem ser pisada sob os pés como se fosse inferior, mas estar a seu lado como igual, e ser amada e protegida por ele” (Patriarcas e Profetas, p. 46)."

E repito aqui as sábias palavras escritas pelo Michelson Borges :
"As costelas são ossos longos, parecidos com arcos. A princípio, por sua ligeira flexibilidade, parecem frágeis, mas unidas ao osso esterno, formam uma verdadeira “caixa” de proteção para os órgãos vitais, como o coração. Frágeis, mas fortes. Assim são as mulheres. Ilude-se quem pensa que, pelo fato de serem delicadas e sensíveis, elas não sejam capazes de proezas de deixar qualquer homem de queixo caído.
No meu caso, Deus me presenteou de uma maneira especial com um osso de costela que protege meu coração. Esse "osso" responde pelo nome de Elenice. É nela que encontro amor, carinho, compreensão, sensibilidade, ânimo ...e tantas outras coisas. Agradeço a Deus pela "companheira" que Ele escolheu pra mim.
Em minha vida existem outros "ossos de costela " que também são especiais : minha mãe, minha sogra (por incrível que pareça rsrsrs), minhas avós, tias, primas e amigas...Neste dia internacional das mulheres peço que Deus possa abençoa-las ricamente.

domingo, 7 de março de 2010

Não existe mulher inteligente - Um conto de Denis Cruz


(Este conto é minha Homenagem às mulheres, ao seu dia)

Patrício, no auge de seus trinta e dois anos de solterismo, era um convicto machista. Mantinha com orgulho um blog onde descrevia teorias do machismo, muitas delas de sua própria autoria.


Dedicava pelo menos uma hora e meia por dia para atualizar o blog e responder aos insultos das feministas e demais mulheres ofendidas e, acredite, não era nada difícil uma mulher se ofender com o teor de seu sítio. Elas odiavam, especialmente, os artigos nos quais ele surrava a falta de inteligência das mulheres.

Aliás, eis a parte que ele mais adorava: espancar o que ele chamava de falta de cérebro feminino.

Deleitava-se escrevendo frases do tipo: "Mulher inteligente é aquela que consegue controlar o painel do micro-ondas"; "Mulher inteligente é aquela que sabe, de cabeça, pelo menos duas receitas de pratos salgados e uma de sobremesa. Exigir mais que isso é pedir o impossível." Essas e outras pérolas da mente machista faziam seu blog alvo de feministas.

Na manhã fresca de uma segunda feira, Patrício vestiu uma camiseta branca e um jeans surrado. Era seu dia de folga e pretendia estrear um "gol bolinha" que havia comprado no sábado. Uma verdadeira bagatela. Mal acreditava que havia economizado uns cinco mil reais na compra daquele carro.

A princípio, chegou até a desconfiar da origem do veículo, mas o vendedor apresentou uma série de extratos do Detran, atestando a regularidade do carro. Não perdeu a chance, comprou o automóvel com suas economias. Até uma mulher teria achado aquilo uma ótima oportunidade de negócio, ele pensou, não podia perdê-lo.

Claro, antes de fechar o negócio, fez toda a conferência mecânica do carro e, estando tudo perfeito, selou o trato.

Com recibo assinado na mão, meteu-se no gol bolinha, de cor branca, e saiu pela cidade. Abriu bem a janela e sentiu o vento bater no rosto. O carrinho chegava a cheirar a novo. Que maravilha.

Ali pelo centro, o trânsito afunilou um pouco, ficando mais lento. Percebeu, então, que estava indo para uma "batida policial". Que mal tinha? Nenhum, pois a documentação de seu carro novo e a pessoal estavam em ordem.

Obra do acaso - ou não - seu carro foi um dos barrados.

- Documento pessoal e do veículo, por favor. - Disse o policial com a etiqueta "Almeida" colada na farda azulada.

Patrício atendeu sorridente. Mesmo tudo regular ficou nervoso olhando a expressão impassiva do Policial que foi até a traseira do golzinho e conferiu os dados com a placa.

- Tudo certo seu guarda? - perguntou Patrício quando o policial voltou para a janela aberta do seu carro.

- Sim. Tudo em perfeita ordem. - disse o policial sem dar o mínimo sorriso. - Pode seguir.

- Obrigado, seu guarda. - respondeu Patrício relaxando. Aquilo apenas confirmava que havia feito um negócio da China. Não havia nada de errado com seu carro novo.

- EI ESPERE ! - gritou uma voz feminina quando Patrício já havia ligado o motor.

Uma policial de cabelos negros presos embaixo da boina parou no vidro do carro, do lado do carona. Patrício abaixou o vidro para atender a policial etiquetada como "Jalinsk".

"Aff, uma mulher!", pensou ele enquanto sorria amareladamente e ainda com o motor ligado. "Uma mulher PM? Acho que ela tá na corporação por ter neurônios suficientes para não se perder no caminho da cozinha quando vai buscar cafezinho para os policiais de verdade." Riu consigo mesmo enquanto curtia seus pensamentos machistas.

- Desligue o motor, por favor - ordenou a policial e Patrício obedeceu sem tirar o sorriso disfarçado da sua cara lavada. - Quero só verificar um detalhe, se o senhor não se importar - disse ela educadamente.

- Claro, claro. Sem problema - respondeu saindo do carro.

Quando fechou a porta, viu que a policial Jalinsk estava abaixada perto da placa traseira do carro e ouviu quando ela disse com tom autoritário para o policial Almeida:

- Você não conferiu o lacre?

- Não, Capitã - respondeu o homem.

"Molenga." Pensou Patrício parando ao lado deles. "Deixando uma mulher falar dessa maneira? Ela só deve entender o que é lacre de tapeware, vai lá entender de lacre de placas."

- Abre o capô para nós, por favor - disse a oficial se levantando.

Patrício obedeceu prestativo. "Tinha que ser mulher." pensou ele observando a policial debruçada sobre o motor. "A anta me faz perder tempo aqui, fingindo para os colegas que entende de alguma coisa."

- O Senhor comprou onde este carro? - perguntou ela.

- Na pedra - respondeu o homem sem perder a compostura.

- Pagou quanto? - continuou o questionário e Patrício respondeu. - Mas isso não é bem abaixo do valor desse carro?

- Sim, senhora. Uns cinco mil - respondeu Patrício e ousou um tom mais desafiador. - Agora é crime fazer um bom negócio?

- Agora não. Sempre foi - disse ela. - O senhor está preso por receptação culposa. Esse veículo está com o chassi adulterado e documentos frios. É um carro clonado.

Patrício ficou branco, azul, verde e amarelo, não necessariamente nessa ordem. Não conseguiu responder nada enquanto xingava mentalmente aquela "policial burra" à sua frente. Não dá para publicar os impropérios que passaram na mente de Patrício.

- Clonado? Como assim? - conseguiu finalmente dizer.

- Clonado quer dizer clonado. Tem por aí um carro igualzinho ao seu, só que legal, legítimo. Aí algum espertinho rouba esse carro, duplica os documentos, placas, etc., e põe o carro roubado pra rodar.

O policial Almeida chegou com um extrato na mão, tirado a partir de um número que a capitã lhe forneceu.

Ela analisou bem o documento e disse:

- Passei para o soldado Almeida o chassi original que achei gravado ali. Esse carro é produto de roubo ocorrido há sete dias - Levantou os olhos para Patrício. - Como eu disse, o senhor está preso.

Almeida foi algemando o pobre coitado, virando suas mãos para trás. Não conseguiu esboçar qualquer reação, mas sua vontade era chutar a cara da policial.

"Sem problema", pensou, já sacolejando atrás do camburão que partia em retirada. "Na delegacia eu explico pro delegado o que essa anta não consegue entender."

Chegaram na 13ª DP. Puxaram Patrício pelos fundinhos e foram levando o pobre diabo algemado pelo corredor gelado. Sentaram-no num banco duro, ao lado de um bêbado que fedia qualquer coisa que só podia ser denominada como carniça, uma mistura de pinga com arroz azedo.

O bêbado dormia recostado na parede, roncando de boca aberta e babando pela barba preta e rala.

- A Dra. Mirian vai atendê-los - disse um escrivão civil saindo de um dos gabinetes da Delegacia.

- Doutora? - disse Patrício num sobressalto. - Doutora?

- É, Doutora - respondeu o escrivão enquanto a capitã Jalinsk entrava na sala.

Com cara de desconcertado, Patrício foi puxado pela algema e jogado numa cadeira em frente à delegada de cabelos loiros. Ela ouvia as explicações da Policial Militar. "Como que uma mulher passa num concurso pra delegado?"

A Dra. Mirian virou-se para Patrício e ele explicou sua versão.

- E onde estão os tais documentos que o vendedor apresentou para o senhor, demonstrando que o veículo era legal?

- Joguei no lixo depois de ver que estava tudo perfeito e fechar o negócio - sequer conseguiu olhar para a Delegada, que torcia o nariz diante de uma versão tão estúpida.

- O senhor acha que sou burra? Que sou palhaça? - perguntou a delegada num tom de voz mais que calmo.

"Sim. Burra, anta, idiota, etc., et.c, etc."

- Claro que não. Mas eu juro que é verdade - disse ele preferindo não insultar a delegada.

- O senhor jura? Acho que o senhor está confundindo. Isso aqui é uma delegacia, não uma igreja. Eu sou uma delegada, não um padre.

Patrício queria esganar a delegada que falava com uma voz quase melodiosa, de tão educada.

- Eu sei - disse ele contendo um turbilhão de xingamentos.

- Então o senhor tinha plena ciência da origem ilícita do veículo? - ela perguntou.

- Claro que não - disse ele fazendo cara de coitado.

- Mas pelo menos suspeitava disso, por causa do preço que foi oferecido?

- Sim, tanto que pedi os documentos para provar que o veículo era quente.

- Ah sim - a delegada recostou-se na cadeira. - E onde estão os tais documentos do Detran que o vendedor mostrou ao senhor.

- Joguei. Eu já disse - Patrício parecia um pinto molhado encolhido na sua cadeira de couro rasgado.

- Claro, claro. O senhor está preso. Vamos fazer o flagrante. O senhor tem advogado?

- Tenho um amigo que é advogado.

O escrivão o levou para uma sala e Patrício ligou para o colega.

- Tibúrcio - disse ele no telefone. - Comprei uma droga dum carro roubado. Tô preso, vem me soltar.

- Que coisa hein, Patrício - disse a voz do outro lado da linha. - Olha, eu só mexo com direito tributário, não entendo patavina de penal. Mas mando um dos melhores colegas que tenho nessa área. Só esperar.

E esperaram. Meia hora depois uma mulher de cabelos negros, vestida com uma saia e terno marrons, muito discreta e de pasta na mão, entrou na sala onde estava Patrício.

- Sr. Patrício? - disse ela estendendo a mão.

"Aff, me mandaram a secretária do tal advogado."

- Sim - levantou-se algemado.

- Sou a Dra. Liana.

- Doutora? - olhou, desesperado.

- Sim. Conte-me o que aconteceu - sentou-se em frente ao cliente.

Patrício estava novamente nas mãos de uma mulher burra e ignorante, como ele as conceituava. Para o machista, a advogada à sua frente desconhecedora do universo "homano" e de como funcionava a Pedra, onde se vende os veículos.

Sem ter outra saída, contou sua versão para a advogada.

- Você foi um idiota jogando os documentos do Detran e mais idiota ainda tendo falado quanto pagou pelo carro - disse ela enquanto abria o código penal em seu colo e leu: - Parágrafo terceiro do artigo cento e oitenta: adquirir coisa que por sua natureza ou pela desproporção entre o valor e o preço deve presumir-se obtida por meio criminoso.

- Não entendi porcaria nenhuma - resmungou Patrício encolhendo-se no banco surrado.

- Significa que quando alguém oferece uma coisa muito abaixo do que realmente vale é porque tem alguma coisa estranha. A pessoa que presume isso e mesmo assim compra a coisa, comete o crime de receptação culposa. Ela não tem certeza que é produto de crime, mesmo assim se arrisca.

- Aff! Mas eu pedi os documentos do Detran pro cara.

- E cadê os documentos? - Perguntou a Dra. Liana, sapateando o salto bico fino no chão.

Patrício deu de ombros, com cara de cachorro molhado.

- Pois é. A delegada acha que você sabia da origem ilícita, por isso tá detendo você até agora. Ela tem a esperança de você dedurar os outros membros da quadrilha.

- Quadrilha? Que quadrilha doutora, sou homem honesto, trabalhador, pagador de imposto.

- Eu sei... eu sei... - acalmou ela. - Vou convencer a delegada disso. O crime de receptação culposa é de menor potencial ofensivo...

- Menor o quê?

- Esqueça os detalhes técnicos, Patrício - cortou-lhe a advogada. - Deixe isso pra quem conhece, ou seja, pra mim.

Patrício queria dar um soco no olho da advogada. Era inadmissível estar nas mãos de uma mulher que se julgava inteligente.

- Então - continuou ela, - crimes desse tipo nem precisam de flagrante. Faz-se um Termo Circunstanciado de Ocorrência e você sai livre agora.

O moribundo só entendeu a parte do "sai livre agora", o resto era receita de yakissoba escrita em japonês.

- Eu saio agora?

- Sim. Vou tentar - fechou o código em seu colo. - Vou conversar com a delegada. Se eu não conseguir convencê-la, aí vou ter que pedir liberdade provisória ou relaxamento da prisão para a juíza. Em seguida, a Promotora dá o parecer e você está na rua.

- JUÍZA? PROMOTORA? - exaltou-se Patrício.

- Sim... algum problema?

"Isso aqui é o inferno." Pensou enquanto murchava no banco. "Ou é a ilha de Lesbos, sei lá. É um complô, uma armação das feministas que frequentam meu blog. Não pode uma mulher passar num concurso pra promotor ou juiz. Agora os desembargadores e procuradores estão apadrinhando as filhas, sobrinhas, enteadas, seja lá o que for..."

- Não - respondeu patrício com a voz afinando. - Não sabia que era promotora e juíza que atendiam essa DP.

- É sim. Muito boas por sinal. As melhores que já passaram pela vara criminal nos últimos anos.

A Dra. Liana deu o preço de seus serviços para Patrício que sentiu novamente o ventre remexer e, fechado o negócio - onde foram para o ralo os cinco mil reais economizados na compra do veículo e descobriu que havia perdido o carro, sem chance de recuperar algo que era produto de roubo e não lhe pertencia. A advogada se levantou e foi para a sala da delegada. Devem ter tricotado os primeiros quinze minutos e depois discutido o mérito da questão.

Meia hora depois, voltou para a sala do pobre diabo que recitava em sua mente frases de desdém à raça "mulherana". Ela disse:

- Você está livre. A Dra. Mirian vai elaborar um termo circunstanciado e você vai responder a acusação só no Juizado Especial de Pequenas Causas Criminais. Ali, rapidinho, provamos sua inocência e você não corre nenhum risco de ser preso, mesmo se, numa remota possibilidade, for condenado.

O alívio de Patrício foi tão grande que ele quase pulou da cadeira.

- Ai, doutora, que bom que o Tibúrcio mandou a senhora - quando se deu conta já tinha reconhecido a capacidade da advogada e estava quase chorando na frente dela.

Se recompôs e fez uma cara séria - não sem antes enxugar uma lágrima maldita que escapou de sua cara de macho imaculado. Homem não chora.

- Obrigado, doutora - parecia um general, tanto na voz como na postura.

Depois de encerrado todo o procedimento policial, voltou para casa de carona com a advogada e deixou com ela três cheques como pagamento por seus serviços, que cobriam tanto a liberação como futura atuação perante o Juizado Criminal que viria a seguir.

Tomou um bom banho, descansou a mente e depois foi atualizar seu blog. Olhava a tela do computador pensando no que escrever. Pensou por alguns minutos e finalmente sorriu.

Escreveu o título para seu novo artigo: "Não existem mulheres inteligentes, porém, elas são muito bem relacionadas, apadrinhadas e conseguem se comunicar entre si. Se não cuidarmos, elas vão dominar o mundo." Desceu a lenha na mulherada, sem contar os detalhes de sua aventura naquele dia, em que mulheres de extrema capacidade ocupavam, merecidamente, cargos e funções de real importância para a sociedade.

....

Visite-nos www.deniscruz.com.br

sexta-feira, 5 de março de 2010

Retrospectiva Acampamento 2010 (JA 27-02-10)

No último sábado realizamos um Culto JA especial. Falamos sobre os benefícios que temos quando participamos de um retiro espiritual e também nos divertimos com o vídeo "retrospectiva do acampamento". veja de novo:

Vídeo feito por Elenice, Paulinho e Charles, valeu ae Elenice, Paulinho pela ajuda.

Deixo aqui também um agradecimento especial aos irmãos que aceitaram o convite de estarem conosco (Turma de Bariri, Bocaina e Botucatu).

Saia do muro(JA 20-02-10)




É muito fácil tomarmos uma decisão espiritual pelos outros. Mas a decisão de ser fiel a Deus é pessoal e intransferível, ninguém pode fazê-la por nós. Muitos sabem que precisam se decidir, mas adiam, para aproveitar as coisas que terão de abandonar para serem realmente cristãos. Mas só existem dois lados no conflito, não decidir por Cristo é decidir-se pelo Diabo, não ser de Cristo, é pertencer ao inimigo. Enquanto não tomamos a decisão de passarmos para o lado de Jesus e nos mantemos em cima do muro, na verdade, já estamos tomando uma decisão, pois como a encenação bem nos mostrou o muro pertence ao inimigo. Não seria nem um pouco inteligente de nossa parte escolher estar do lado de um ser já derrotado, mas essa escolha, essa decisão pertence a cada um.
“O que deveis compreender é a verdadeira força da vontade... Este é o poder que governa a natureza do homem, o poder da decisão ou de escolha. Tudo depende da reta ação da vontade. O poder da escolha deu-o Deus ao homem; a ele compete exercê-lo”. Caminho a Cristo pg 47
“Finalmente, irmãos, tudo que é verdadeiro, tudo que é respeitável, tudo que é justo, tudo que é puro, tudo o que é amável, tudo que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso que ocupe o vosso pensamento”. Fil 4:8
São os nossos pensamentos que definem as nossas escolhas, e são as escolhas que determinarão nossa vitória ou derrota diante do pecado! Portanto, PENSE, ESCOLHA SAIR DE CIMA DO MURO, ESCOLHA O LADO DE JESUS CRISTO e SEJA UM VENCEDOR!!!!

quarta-feira, 3 de março de 2010

Mensagem do Pastor


A cada dia que passa ouço um som diferente que, desde garoto, meus pais me falavam que eu haveria de ouvir: um som de tristeza, de horror, sem igual.
Vejo o Planeta Terra agonizando. Um dia, sofrimento no Haiti, outro dia, sofrimento em São Paulo, em Minas e em lugares diferentes sucessivamente. Por fim vejo as notícias das dificuldades pelas quais estão passando nossos irmãos chilenos, vítimas do terremoto.
Desastres, catástrofes, decadência moral – tudo isso já foi proclamado ha muito tempo. E a cada dia vemos que a Bíblia, a mesma Bíblia outrora lida por meus pais, tem razão. O som que ouço é o da volta de nosso Senhor Jesus Cristo, é o som dos “passos de um Deus que se aproxima.”
Não podemos negar o que todos esses sinais nos mostram. Não podemos ficar sentados assistindo a tudo isso e achando que é tudo normal.
Oremos em prol dos necessitados e se pudermos ajudar de alguma maneira, o façamos. Vamos levar a mensagem a cada coração, pois tudo indica que após o som de tristeza virá o som das trombetas e Jesus Cristo voltará para colocar um fim a tanto sofrimento.
Maranata! Diga ao mundo que Jesus Cristo é a esperança!
by: UCB.

terça-feira, 2 de março de 2010

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...