quinta-feira, 18 de março de 2010

Comentário Escola Sabatina - Verdade


Andar na verdade vai muito além de ser um bom homem ou mulher. Não é simplesmente participar dos cultos da igreja e louvar a Deus. Se você é um daqueles que atravessa a rua quando em sua direção aparece um bebado ou mendigo, deve parar para avaliar sua própria concepção de prática da verdade. Se você é daqueles que sempre que alguém aparece na porta de sua casa para pedir um pão ou um dinheiro, sempre se esquiva da situação argumentando que ainda não fez compras ou que não dá dinheiro porque senão a pessoa comprará bebidas inconvenientes, tome cuidado, pois suas intenções poderão não estar sendo das melhores. Não estou dizendo que devemos dar dinheiro para os bêbados, só estou dizendo que podemos estar usando isso como um cabide para ficar nos pendurando tentando desculpar nosso camuflado egoísmo. Como foi escrito anteriormente, analisemos friamente nossas reais intensões que as vezes ficam bem escondidas no fundo do nosso coração.
Para refletir:
“Não é a duração do tempo que labutamos, mas a voluntariedade e fidelidade em nosso trabalho que o torna aceitável a Deus. É requerida uma renúncia completa do próprio eu em todo o nosso serviço. O menor dever feito com sinceridade e desinteresse é mais agradável a Deus que a maior obra quando manchada pelo egoísmo. Ele olha para ver quanto nutrimos do espírito de Cristo, e quanto nosso trabalho revela da semelhança de Cristo. Considera mais o amor e a fidelidade com que trabalhamos do que a quantidade que fazemos” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 402, ênfase provida).
“A adoração prestada em sinceridade de coração tem grande recompensa. ‘Teu Pai, que vê em segredo, te recompensará publicamente’ (Mt 6:6). Pela vida que vivemos mediante a graça de Cristo, forma-se o caráter. A beleza original começa a ser restaurada no íntimo. São comunicados os atributos do caráter de Cristo, começando a refletir-se a imagem do Divino. A fisionomia dos homens e mulheres que andam e trabalham com Deus revela a paz do Céu. São circundados da atmosfera celestial. Para essas pessoas começou o reino de Deus. Possuem a alegria de Cristo, a satisfação de ser uma bênção à humanidade. Têm a honra de ser aceitos para o serviço do Mestre; é-lhes confiado fazer Sua obra em Seu nome” (Ellen G. White, O Lar Adventista, p. 535).

Por Gilberto Theiss.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...