sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

O balanço de fim de ano

Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou mal que tiver feito por meio do corpo. II Coríntios 5:10

Sempre que nos encontramos diante dos portais de um novo ano, costumamos fazer um balanço geral de nossos atos no ano que está terminando. Queremos ver os acertos, para aperfeiçoa-los; e os erros, para evitá-los no futuro. Colocamos nossos atos numa balança de dois pratos para ver quais pesaram mais, se os bons ou os maus.

Há pessoas que creem que os juízos de Deus são executados de forma semelhante. Ele colocaria num prato de balança as boas ações: esmolas, bons conselhos, ofertas, dízimos, etc. No outro prato, poria as más ações: mentiras, roubo, falsidade, indiferença religiosa, adultério, etc. Deus então faria o balanço geral de nossas ações e o que prevalecesse determinaria o nosso destino. Se as boas obras – vida eterna; se as más – morte eterna.

Sinto-me muito feliz em notificar que a Bíblia Sagrada não ensina que Deus vai proceder dessa forma. Se assim fosse, todos estaríamos perdidos. Todos somos pecadores e até nossos pensamentos não costumam ser bons.

A história de Paulo nos ensina como Deus nos trata. Ele era um homem culto, inteligente e muito sincero na prática da sua religião. Só que estava enganado quanto à fé que professava e as obras que praticava. Um dia encontrou-se com a dura realidade e descobriu o seu erro. Viu que Aquele a quem perseguia, Jesus, era a solução de seus problemas. Aceitou-o como seu Salvador e tudo mudou em sua vida. Antes era prepotente e perseguidor dos cristãos, agora se sentia fraco e débil para a nova vida. Foi aí que recebeu uma confortadora resposta de Deus: “ A Minha graça é o suficiente para você, pois o Meu poder é mais forte quando você está fraco”. II Cor.12:9,BLH.

Aprendemos duas preciosas lições da experiência de Paulo. A primeira: Mesmo as nossas boas intenções não nos recomendam para a salvação. A segunda: Nossas más obras podem nos levar à perdição, mas a graça de Cristo nos estende o perdão e supre nossas necessidades, a fim de vivermos com Ele a vida que espera que vivamos. Assim, como diz Paulo: “ Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio dAquele que nos amou.”Rom. 8:37.

Que no novo ano a graça de Cristo seja a mola propulsora de nossas vitórias!!!

Ctrl C by: Meditação Diária de 2003 – Uma palavra amiga – escrita por Rodolpho Gorski.

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