sábado, 31 de dezembro de 2011

OS NOVOS ADVENTISTAS: PÓS-MODERNOS, CARISMÁTICOS E ECUMÊNICOS

Como pastor, tenho percebido uma diluição dos valores adventistas entre os que fazem parte dessa denominação, sejam membros regulares ou líderes. Em parte, a assimilação de valores da pós-modernidade tem enfraquecido conceitos caros à denominação, como, por exemplo, a afirmação de que temos uma verdade a ser dada ao mundo. Já conversei pessoalmente com muitos adventistas que acreditam que deveríamos ser mais “humildes” e reconhecer que “não somos melhores do que os outros”. Segundo eles, se continuarmos nos intitulando “os donos da verdade” afastaremos as pessoas. Nossa missão seria conduzir a Cristo, não à nossa denominação, porque as doutrinas não são importantes e, sim, o relacionamento com a pessoa de Cristo.


Por trás dessas afirmações, encontramos sérios problemas. Afinal, se as doutrinas não importam, por que sustentá-las? O crer em Cristo, não é em si mesmo uma doutrina (um ensinamento)? Seria essa a única doutrina que teríamos o direito de compartilhar com as pessoas? Partindo do pressuposto de que todos têm o direito a ter suas crenças particulares, nosso respeito pela opinião e crenças alheias não deveria nos impedir de querer “forçar” as pessoas a crerem como nós? E, se isso for assim mesmo, como concluiremos a “grande comissão” (Mt 28:18-20), a ordem de Jesus para pregarmos a todas as pessoas, de todos os lugares e culturas?

Assim, me parece que alguns estão confundindo genuína humildade com relativismo, a ideia de que todas as crenças não representam a verdade última, somente opiniões equivalentes, uma vez que seriam todas culturalmente condicionadas. Será que o adventismo está fadado a ser isso – uma opinião qualquer de um determinado grupo religioso que está feliz em manter uma política de não interferência em relação a outros grupos sociais, assumidamente religiosos ou não?

Esse pensamento não se restringe a muitos adventistas que encontrei; trata-se de algo de amplitude maior. O pós-modernismo é uma forma de pensar e viver de toda a sociedade ocidental (e influencia até mesmo culturas orientais que adotam comportamentos ocidentais). Por isso, não causa surpresa que muitos cristãos tenham escrito, palestrado e feito conferências sobre o assunto, especialmente nos últimos, diríamos, vinte anos. Os adventistas, por seu turno, não estão alheios aos desafios da pós-modernidade. Teólogos e pensadores do movimento vêm dedicando atenção ao tema. Quero destacar dois escritos recentes que expressam preocupação com a influência pós-moderna sobre a igreja.

O conhecido historiador e pensador adventista George Knight escreveu recentemente o provocativo A visão apocalíptica e a neutralização do adventismo.[1] Knight discute o conceito de relevância, que permeou o protestantismo liberal na década de 1960. “O que provaram, no entanto, foi que o atalho para a irrelevância é a mera relevância”, afirma o autor. Ele conclui: “Afinal, quem precisa obter mais daquilo que pode ser encontrado na cultura dominante?”.

O ponto não é que os cristãos (e os adventistas em particular) não devam ser relevantes para a sociedade na qual estejam inseridos. O livro se prontifica a esclarecer que, na tentativa de alcançar os demais com sua mensagem, muitas denominações se preocuparam tanto em se aculturar que acabaram assimilando valores do pensamento da sociedade, sendo absorvidas pela cultura dominante. “O cristianismo saudável deve, por necessidade, estar acima da cultura dominante e se apegar às verdades que a cultura julga detestáveis.” Como exemplo de que o cristianismo seja contracultural (nesse aspecto) Knight cita o sermão do monte, cujo sistema de valores “difere radicalmente daquele adotado pelo mundo e pela maioria das igrejas.”

Aos adventistas que ignoram as lições do protestantismo liberal, Knight adverte contra a insistente busca pela relevância nos seguintes termos: “Desperdiçamos tempo demais tentando tornar Deus um cavalheiro do século XXI ao apresentá-lo como um grande intelectual adventista ou um bondoso médico do hospital adventista.” Ao invés disso, deveríamos nos lembrar que temos uma mensagem profética a transmitir. “O Apocalipse de João é o julgamento da mentalidade pós-moderna, que evita qualquer certeza a respeito da verdade religiosa e procura em seu lugar uma espiritualidade nebulosa.”[2]

Mais recentemente, o teólogo adventista Fernando Carnale escreveu o bombástico artigo The eclipse of Scriptura and the protestization of the adventist mind [O eclipse da Escritura e a protestantização da mente adventista].[3] Carnale afirma ter detectado “profundas divisões teológicas presentemente operando na igreja adventista que não desaparecerão pela inércia ou pronunciamento administrativo. Assim, sua existência secularizará a mente das gerações mais jovens transformando o adventismo em uma denominação evangélica pós-moderna.” Ele escreve que o processo se acha ligado à forma como se busca fazer evangelismo. Com o intuito de atrair os jovens, “o ministério evangélico e o louvor tem se tornado pós-moderno, ecumênico, progressivamente independente da Escritura e mais próximo da Igreja Católica Romana.” Infelizmente, os adventistas têm adotado e reproduzido as mesmas práticas evangelísticas. Quais serão as consequências?

"As 'consequências não intencionais' desse curso de ação estão transformando o adventismo em uma genérica denominação secular e não bíblica. A emergência de uma nova geração de adventismo carismático ecumênico está em curso. Embora use as Escrituras funcionalmente, como um meio para receber o Espírito, esta geração não pensará ou agirá biblicamente." [4]

Diante desse quadro, é válido que se amplie a discussão sobre pós-modernidade. É bem verdade que o termo se ache divulgado, mas isso acaba contribuindo mais para confusões sobre seu real sentido. Com frequência, pós-moderno é um termo aplicado às artes (plásticas, em geral), justamente o contexto de onde se originou a expressão. Alguns aplicam pós-moderno a um estilo de se vestir ou se comportar. Enquanto tais entendimentos superficiais da pós-modernidade vigorarem, ficará difícil compreender com clareza os desafios que se interpõem entre o adventismo e sua missão.



[1]George Knight, A visão apocalíptica e a neutralização do adventismo: estamos apagando nossa relevância? (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2010).
[2]Idém, p. 20, 27.
[3]Fernando Carnale, The eclipse of Scriptura and the protestization of the adventist mind: Parte 1: The assumed compatibility with evangelical theology and ministerial practices, JATS, 21/1-2 (2010): 133-165.
[4]Idem, p. 133-135



Douglas Reis – Questão de Confiança


Lido em http://setimodia.worpress.com


A receita de Steve Jobs

Steve Jobs - a receita Neste ano, o mundo parou para reconhecer o talento e a importância do fundador da Apple, Steve Jobs, falecido em outubro. Ele é apontado como responsável por várias revoluções tecnológicas que transformaram a vida de milhões de pessoas incluindo a maneira de ouvir música, comunicar-se, pensar sobre arte, design e invenções. Quuatro características parecem sobressair de tudo que tem sido dito a seu respeito.

Primeiramente, inovação. Steve Jobs é considerado um dos maiores inovadores americanos da História. Alguns o descrevem como um gênio criativo e visionário, que tinha uma clareza de pensamento e uma imaginação que alcançavam o mundo todo. Em segundo lugar, excelência. Na busca incessante pela perfeição, uma forma de excelência se destacava: a beleza. Steve Jobs procurava fazer as coisas com mais estilo, elegância e beleza. Parece justo dar-lhe crédito pela inclusão desses elementos nos desenvolvimentos tecnológicos. Em terceiro, persuasão. Apesar da fama de ter sido um administrador irritadiço e exigente, ele formava times de 3 a 120 pessoas, que demonstravam lealdade irredutível e criatividade disciplinada mesmo em um ambiente de tanta competição. Ele desenvolvia equipes. Finalmente, urgência. O médico de Steve Jobs relatou que “ele não queria desperdiçar um minuto com coisas que não achava importantes. Ele sabia que seu tempo na Terra era limitado”. E se você vive a cada dia como se fosse seu último, provavelmente acerte a maioria das decisões.

Se Steve Jobs não acertou em tudo, certamente essas quatro qualidades podem nos levar à reflexão quanto à vida cristã. Se, no campo dos negócios, a busca pela criatividade esta vinculada a adicionar valor aos produtos, buscar vantagem competitiva e criar novas necessidades nas pessoas, para os cristãos, a criatividade é um atributo do caráter de Deus. “Criar” é o primeiro verbo da Bíblia (Gn 1:1), que começa e termina com coisas novas (Ap 21:1), a Criação e a Nova Criação. Em seu conteúdo, ela fala sobre um coração novo (Ez 36:26; 2Cor 5:17), uma nova vida. Ainda no princípio, ao criar o ser humano à Sua imagem e semelhança, Deus concedeu a homens e mulheres a capacidade de refletir, mesmo que de forma limitada, a criatividade de Deus.

A história mostra que Deus continua inovando através de pessoas que aceitam viver à Sua imagem e semelhança. O cristianismo está repleto de exemplos de pessoas que usaram a criatividade para compartilhar o evangelho e glorificar a Deus.

Hoje, devemos estar atentos às dinâmicas da sociedade para que o evangelho continue sendo comunicado de forma eficaz. Entre outros canais, podemos usar aqueles que Steve Jobs criou e aperfeiçoou. Mas, muito além disso, sob a influência do Espírito Santo, devemos desenvolver nossos dons e testemunhar sobre a realidade do reino de Deus através de contribuições para a sociedade e também para a igreja. Em especial, aquelas que facilitem a percepção do Criador, o relacionamento com o Salvador e a capitação pelo Consolador.

Steve Jobs criou uma verdadeira comunidade de seguidores na qual ele era o sumo sacerdote. Infelizmente, aos 13 anos, ao ver uma foto de crianças desnutridas na capa de uma revista, ele desistiu de Deus. Imaginando que Ele não existisse, nunca reconheceu os momentos em que O imitou.

Na realidade, todos nós, quando inovamos, imitamos nosso Criador. Quando buscamos a excelência, refletimos o caráter de Deus. Quando persuadimos com a mensagem do evangelho, obedecemos ao mandato de Deus. E quando agimos com urgência, acreditamos nas promessas divinas. Mas para isso é necessário ter coragem e convicção. Sendo assim, convido você a orar comigo: “Senhor, como posso usar o presente divino da criatividade para honrá-Lo através de minha vida?”

By Revista Adventista Dez/11, pag 18, por Marcelo Dias (Professor de teologia no Unasp, atalmente cursa doutorado em Missiologia na Universidade Andrews, nos Estados Unidos).

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Informativo Mundial das MIssões – 31/12/11

Esse vídeo foi produzido pelo blog www.daniellocutor.com.br, onde é possível encontrar outros materiais. Além de poder fazer o download desse material.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Espalhe Gentileza

Mais um ótimo vídeo estimulando a gentileza…Espalhe a gentileza…uma hora ela retorna pra você.

Vi no Sedentário.

Viva emocionalmente melhor em 2012

emoções Aprender a administrar as próprias emoções é saúde mental. Como conseguir isto e não depender de medicamentos?

O livro best-seller nos Estados Unidos do psiquiatra M. Scott Peck, “O Caminho Menos Percorrido”, trata do desenvolvimento emocional humano. Ele começa com a frase: “A vida é difícil.” É? Creio ser difícil de maneiras diferentes para pessoas diferentes. Vamos pensar.

Para os pobres materialmente a vida é difícil financeiramente. Para outros é difícil porque nasceram com déficit cerebral que favorece o surgimento de transtornos mentais. Há os que experimentam dificuldade devido à doenças incuráveis, bem limitadoras, como paralisias, ausência de algum órgão, deficiência visual, auditiva, etc. E a vida pode ser difícil para pessoas que, ainda que ricas materialmente, sentem um vazio existencial.

Dr. Scott Peck comenta em seu livro sobre o fato de jovens aprenderem na escola matemática, geografia, história, biologia, química, física, línguas estrangeiras, etc., e não lhes ser ensinado a lidar com suas próprias emoções! Um dos fundamentos do pensamento pós-moderno vigente, praticado numa maioria de países, pela maioria das pessoas é: “Se me sinto bem, então vale à pena!” O que vale é como a pessoa se sente, e isto depende das emoções. Consegue ver o perigo disto?

Leigh M. Vaillant, psiquiatra professora de Harvard, com quem troquei ideias sobre angústia humana, em seu livro “Changing Character”, explica que o desafio para a saúde mental é “ter as emoções sem deixar que as emoções tenham você.” Isto corresponde às ideias de Daniel Goleman sobre “inteligência emocional”, e ao conceito de Diana Fosha, Ph.D., da Universidade Adelphi nos EUA, sobre “competência emocional”. É bem diferente ter competência no mercado de trabalho e ter competência emocional. Uma coisa não vem obrigatoriamente ligada à outra. Para adquirir competência emocional temos que lutar por isto, buscar ativamente este crescimento, aprender a administrar nossas emoções.

Você já viu em algum currículo de alguma escola, curso, pós-graduação, mestrado, doutorado, pós-doutorado uma disciplina chamada “Administração de Emoções”? Eu nunca vi. Sabia que a Bíblia ensina isto? O conceito bíblico de comportamento saudável envolve o aprendizado do controle emocional. Por exemplo, o “Ph.D” Paulo diz: “Irai-vos e não pequeis.” Efésios 4:26. Isto é exatamente o que Leigh Vaillant explica em seu livro. O problema não é a emoção, neste caso, a raiva. Há situações na vida que geram raiva e isto é normal. A questão é: Você é dominado por ela ou a administra para não ser movido pela raiva e, assim, fazer bobagem?

Recomendo colocar um alvo para si mesmo para o novo ano: aprender a administrar suas emoções. Não conheço ninguém, a não ser Jesus Cristo, que aprendeu isto perfeitamente. (veja Hebreus 5:8 e 9). Vale à pena tentar e não desistir. Os benefícios serão enormes para sua paz interior, relação com as pessoas e autonomia na vida no sentido de não ser jogado para aqui ou para ali pelas emoções, ou ficar dependente de remédios, psicólogos, médicos.

Como fazer isto?

Primeiro, reconheça que talvez você tem estado sem controle das próprias emoções.

Segundo, identifique a emoção do momento. Dê um nome a ela: É raiva? Medo? Tristeza? Alegria? Vergonha? Culpa? Compaixão?

Terceiro, tente entender que evento produziu este sentimento que você acabou de identificar.

Quarto, use o raciocínio lógico (não depende de emoção) para verificar se este sentimento cabe na situação, ou se é exagerado. Você pode negar o sentimento e por isso concluir que não está sentindo nada, quando, na verdade, ele pode estar reprimido. Se for o caso, pense: “O que uma pessoa sentiria normalmente nesta situação?” Assim é mais fácil você admitir que tem a emoção negada num primeiro momento.

Quinto, expresse (fale, verbalize) este sentimento sem ser de maneira afetada, agressiva, abusiva, para a pessoa em foco e experimente (vivencie) o sentimento sem medo dele, sem fugir dele com álcool, outras drogas, excesso de trabalho, sexo, compras, viagens, etc. (ver 1 Coríntios 10:13).

Sexto, não tenha medo do sentimento, seja medo, angústia, tristeza, culpa, vergonha. O sentimento não é você. Você é maior que ele e pode pensar sobre ele.

Sétimo, leia bons livros sobre o assunto, assista palestras sobre este tema, converse com pessoas interessadas nisto.

Administrar a emoção envolve dar dois passos para trás em sua mente, olhar a si como expectador, e pensar no que sente. Sem este exercício, a emoção domina você. Com ele você pode ter a emoção sem deixar que ela tenha você. Bom Ano Novo com melhor controle emocional!

Ctrl C by Sétimo Dia, por Dr Cesar VAsconcellos de Souza.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Quero fazer com asas

Ao ver o vídeo abaixo fiquei imaginando no dia em que nosso Salvador Jesus Cristo retornar ao nosso mundo para acabar com todo o mal existente aqui e então os salvos serão transformados…não iremos precisar de instrumentos, aparelhos, acessórios esportivos para fazer um “passeio radical”, pois teremos asas e essas asas não será a red bull que te dará, Jesus Cristo é que nos dará essas asas, putz…vai ser muito fera fazer coisas incríveis contemplando a natureza, criação divina. Eu quero ganhar asas e você? Se prepare, faça valer a pena!

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Será que sou capaz?

capaz “Então Moisés disse a Deus: Quem sou eu, que vá a Faraó e tire do Egito os filhos de Israel?” (Ex 3:11)

Quantas você já se sentiu incapaz de fazer algo que lhe foi designado? Quantas vezes já se sentiu pequeno diante de uma situação a qual considerou impossível de resolver? Por quantas vezes você fugiu de um problema, pois teve medo dele?

A Bíblia conta a história de um homem chamado Moisés que foi criado como um príncipe no palácio de Faraó, rei do Egito. Certo dia, ao ver uma injustiça sendo cometida contra um irmão hebreu (pois tinha consciência de sua origem), mata um soldado egípcio e com medo das consequências, foge para as terras de Midiã, para não ser condenado e morto.

Certo dia Moisés apascentava as ovelhas de seu sogro e o Senhor falou com ele do meio de uma sarça, a qual ardia mas não se consumia. Ali Ele deu ordens à Moisés para que voltasse ao Egito e fosse até Faraó para livrar o Seu povo da escravidão.

Assim como Moisés cometemos erros, e nossa primeira reação é fugir. Mas Deus tinha uma missão para ele. Se você estivesse no lugar de Moisés como se sentiria se o Senhor mandasse você voltar a um lugar onde querem te matar? O que você faria? Como se sentiria? Você relutaria se sentindo incapaz e fugiria ou confiaria no Senhor e iria em frente, como fez Moisés?

Moisés confiou no Senhor e obteve a vitória, livrou o povo de Israel do cativeiro egípcio. Esse é o nosso Deus! Ele sempre nos capacita para enfrentar as situações adversas, pois sabe da nossa fragilidade humana. O Senhor está no controle de todas as coisas! O nosso Deus está conosco em TODOS os momentos! Confie no Senhor mesmo que você não se sinta capaz, pois Ele te capacitará e te dará a vitória!

Ctrl C by Novo Tempo, por Diego Barros.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Informativo Mundial das Missões - 24/12/2011

Esse vídeo foi produzido pelo blog www.daniellocutor.com.br, onde é possível encontrar outros materiais. Além de poder fazer o download desse material.

O Presente - um Conto de Denis Cruz


Ilustração de Felipe Carmo*
Num país distante, bem diferente do meu e do seu, vivia um velho homem. Ele era muito rico e tinha vários filhos, mas nenhum deles morava em sua casa, pois estavam espalhados por todos os lugares da Terra.

Quando o natal daquele ano se aproximava, o velho homem separou do melhor que havia em seus bens e enviou para cada um de seus filhos. Junto com cada presente, mandou uma carta, falando o quanto amava e sentia saudade de todos. No fim da carta, o velho pai dizia: “Filho, nesta caixa, envio-lhe o que há de mais precioso para mim. Neste natal, eu também gostaria de receber um precioso presente seu.”

Os pacotes coloridos e as cartas de amor foram espalhados por todo o vasto mundo, chegando até a casa de cada um de seus filhos. Alguns receberam com alegria e guardaram para si o presente do pai. Outros venderam o presente e fizeram dinheiro com ele. Outros esconderam para que ninguém visse e alguns deixaram no melhor lugar da casa, para que todos que nela entrassem pudessem contemplar a beleza sem igual do presente do pai. Houve até alguns que sequer abriram as belas caixas, ou leram a carta de amor, pois ou não amavam mais o pai, ou estavam muito ocupados para isto.

Quanto às últimas linhas daquela carta, alguns filhos fingiram que não as leram. Um deles até racionalizou: “Meu pai não precisa de nada de mim, pois é homem rico e já possui tudo o que há abaixo do céu e acima da terra.” 

Houve, também, vários tipos de respostas: presentes diversos, enviados por mensageiros; cartas cheias de promessas e de palavras – uma delas dizia “Eu também lhe amo, pai. Um dia desses vou até sua casa, para conversarmos.” Outra falava: “Preciso confessar que ainda não compreendo as coisas que faz. Não tenho vontade de falar com você, muito menos de chamá-lo de pai.” 

Porém, um dos filhos, chamado João, ao receber a carta e amar o presente, ficou aflito, pois não tinha nada para dar ao velho pai. Era pessoa pobre e mal conseguia prover o próprio sustento. Leu novamente cada linha da carta de amor e chorou, pois queria muito presentear-lhe com algo de grande valor. Pensou em escrever ao pai, mas seria vergonhoso confessar, por um mero escrito, que não tinha nada para oferecer.

João vendeu, então, o pouco que tinha e saiu pela na estrada. Iria até a casa do pai para dizer-lhe, pessoalmente, que não possuía nada de valor para recompensar-lhe o grande amor. A viagem foi longa e difícil, sofrendo com calor do dia e com o frio da noite. A fome foi uma companheira constante e o desânimo parecia estar vencendo a cada dia.

Apesar da dura viagem, João lembrava-se sempre do sorriso do pai e de quanto era amado e de quanto o amava. Isso o fazia se levantar e caminhar novamente. 

Certo dia, quando já não tinha mais forças para continuar, um homem lhe encontrou e disse: “Eu conheço seu pai. Sei quem ele é e também sou um servo dele.” Após essas palavras, o homem dividiu o pão com o viajante, deu-lhe um pouco de seu dinheiro e cobriu-lhe com seu próprio manto. João pode, assim, continuar sua jornada.

Quando finalmente alcançou a colina onde a grande casa do pai estava, João sentiu medo. Será que o velho homem o receberia daquele jeito, sujo, maltrapilho e de mãos vazias?

Enquanto o viajante ainda pensava, o pai, da varanda da grande casa, o avistou. Veio em sua direção e o abraçou e o beijou entre lágrimas, chamando-lhe pelo nome: “Meu João! Você veio! Toda a minha casa, toda a minha terra, tudo o que tenho, agora pode ser seu!”

- Vim de mãos vazias, meu pai – disse João, desviando-se do olhar sorridente do velho homem. – Vim para dizer que nada tenho para retribuir todo seu amor. Eu não trouxe nenhum presente precioso para lhe dar, querido pai.

O homem deu um sorriso quente e atrás dele brilhou o sol poente, lançando raios vermelhos por entre as madeixas de cabelos brancos que pareciam, agora, serem chamas incandescentes.

- Você, meu filho, é o meu presente mais precioso.

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* Felipe Carmo é o artista que nos presenteou com a ilustração deste conto. 

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FELIZ NATAL, 
QUERIDOS IRMÃOS DE JAÚ.

Denis Cruz

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Informativo Mundial das Missões – 17 de dezembro de 2012

Esse vídeo foi produzido pelo blog www.daniellocutor.com.br, onde é possível encontrar outros materiais. Além de poder fazer o download desse material

Operação Chuva Global – 4-14 de janeiro 2012

Imagine milhões de pessoas em todo mundo orando juntas pelo derramamento do Espírito Santo. Esse é o objetivo de uma campanha de oração lançada pela Igreja Adventista em todo mundo que, em 10 dias, reunirá pessoas de vários países para orarem juntas.

Na internet, a campanha está sendo promovida pelo site reavivamentoereforma.com e pela página facebook.com/ igrejaadventistadosetimodia. A Rádio e TV Novo Tempo também estarão incentivando diariamente as pessoas a orar e passarem mais tempo com Deus estudando a Bíblia.

Quem acessa a internet poderá assistir e fazer download de vídeos abordando o tema do dia.

Para cada dia haverá um motivo especial de oração:

04/01 – Intercessão pelo derramamento do Espírito Santo – Hebreus 10:22

05/01 – Entrega pessoal – Tiago 1:6

06/01 – Arrependimento sincero – Daniel 9:4-6

07/01 – Confissão – I João 1:9

08/01 – Amor pelos perdidos – João 17:20 e 21

09/01 – Exame pessoal – problemas com familiares ou membros da igreja – Salmos 51

10/01 – Ajuda financeira para a obra de Deus – Filipenses 2:5-9

11/01 – Obediência – maturidade em Cristo – Romanos 12:1 e 2

12/01 – Ação de graças – cura dos doentes – Filipenses 4:4-6

13/01 – Testemunho apaixonado – missão para o mundo – Romanos 1:16 e 17

Veja algumas dicas:
  • Peça a Deus para preparar o seu coração para essa experiência de 10 dias de oração.
  • Forme um grupo de oração. Convide uma ou mais pessoas para acompanhá-lo, ou peça ao pastor de sua igreja para divulgar essa atividade para toda a igreja.
  • Escolha um horário conveniente para que as pessoas que você convidou possam participar com você.
  • Separem uma hora por dia para orar, se possível.
  • Comecem e terminem o momento de oração em grupo com louvores e agradecimentos.
  • Façam orações de frases curtas para que cada pessoa possa orar mais de uma vez e para permitir ao Espírito Santo impressioná-lo como orar.
  • Passem mais tempo efetivamente orando em grupo do que apresentando pedidos de oração.
  • Separe tempo pessoal, particular com Deus, além do tempo de oração em grupo.
  • Pense em adotar algum tipo de jejum, como o de TV, música secular, filmes, Internet, ou sobremesas.
  • Use o tempo extra para orar e ler a Bíblia.
  • Peça a Deus para Se revelar a você.
  • Peça ao pastor de sua igreja para promover os 10 dias de oração na igreja local através de testemunhos de como Deus operou como resultado das orações em grupo.
  • Nos cultos de Sábado durante os 10 dias dêem um destaque especial a oração.
  • Peça a Deus para mostrar-lhe cinco pessoas por quem orar durante os 10 dias.

Ctrl C by reavivamento e reforma.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

A lenda Cherokee

menino indio cherokee Você conhece a lenda do rito de passagem
da juventude dos índios Cherokees?

Diz a lenda que o pai leva o filho para a floresta durante o final da tarde, venda-lhe os olhos e deixa-o sozinho.
O filho se senta sozinho no topo de uma montanha toda a noite e não pode remover a venda até os raios do sol brilharem no dia seguinte.
Ele não pode gritar por socorro para ninguém.
Se ele passar a noite toda lá, será considerado um homem.
Ele não pode contar a experiência aos outros meninos porque cada um deve tornar-se homem do seu próprio modo, enfrentando o medo do desconhecido.
O menino está naturalmente amedrontado.
Ele pode ouvir toda espécie de barulho.
Os animais selvagens podem, naturalmente, estar ao redor dele.
Talvez alguns humanos possam feri-lo.
Os insetos e cobras podem vir picá-lo.
Ele pode estar com frio, fome e sede.
O vento sopra a grama e a terra sacode os tocos, mas ele se senta estoicamente, nunca removendo a venda.
Segundo os Cherokees, este é o único modo dele se tornar um homem.
Finalmente...
Após a noite horrível, o sol aparece e a venda é removida. Ele então descobre seu pai sentado na montanha perto dele.  Ele estava a noite inteira protegendo seu filho do perigo.

Nós também nunca estamos sozinhos!
Mesmo quando não percebemos DEUS está olhando para nós, 'sentado ao nosso lado'.
Quando os problemas vêm, tudo que temos a fazer é confiar que ELE está nos protegendo.
Evite tirar a sua venda antes do amanhecer... Apenas porque você não vê DEUS, não significa que ELE não esteja conosco.
Nós precisamos caminhar pela nossa fé, não com a nossa visão material. Pense nisso!

Dica via email do Marcello Scardine.

Humildade Pessoal

humildade (via will) Todo homem tem desejo natural de saber; mas que aproveitará a ciência, sem o temor de Deus? Melhor é, por certo, o humilde camponês que serve a Deus, do que o filósofo soberbo que observa o curso dos astros, mas se descuida de si mesmo. Aquele que se conhece bem se despreza e não se compraz em humanos louvores.

Se eu soubesse quanto há no mundo, porém me faltasse a caridade, de que me serviria isso perante Deus, que me há de julgar segundo minhas obras?

1. Renuncia ao desordenado desejo de saber, porque nele há muita distração e ilusão. Os letrados gostam de ser vistos e tidos por sábios. Muitas coisas há cujo conhecimento pouco ou nada aproveita à alma. E mui insensato é quem de outras coisas se ocupa e não das que tocam à sua salvação. As muitas palavras não satisfazem à alma, mas uma palavra boa refrigera o espírito e uma consciência pura inspira grande confiança em Deus.

2. Quanto mais e melhor souberes, tanto mais rigorosamente serás julgado, se com isso não viveres mais santamente. Não te desvaneças, pois, com qualquer arte ou conhecimento que recebeste. Se te parece que sabes e entendes bem muitas coisas, lembra-te que é muito mais o que ignoras. Não te presumas de alta sabedoria (Rom 11,20); antes, confessa a tua ignorância. Como tu queres a alguém te preferir, quando se acham muitos mais doutos do que tu e mais versados na lei? Se queres saber e aprender coisa útil, deseja ser desconhecido e tido por nada.

3. Não há melhor e mais útil estudo que se conhecer perfeitamente e desprezar-se a si mesmo. Ter-se por nada e pensar sempre bem e favoravelmente dos outros, prova é de grande sabedoria e perfeição. Ainda quando vejas alguém pecar publicamente ou cometer faltas graves, nem por isso te deves julgar melhor, pois não sabes quanto tempo poderás perseverar no bem. Nós todos somos fracos, mas a ninguém deves considerar mais fraco que a ti mesmo.

Ctrl C by Sétimo Dia, por Tomás de Kempis.

Dicas de Ellen White sobre o natal

Ellen White e o Natal Quando chega o Natal, muitos interrogam: É certo fazermos comemoração do Natal, uma vez que não sabemos nem o dia em que Jesus nasceu? É certo colocarmos uma árvore de Natal na igreja, para alegria das crianças? Ellen White, nesta entrevista, nos orienta a respeito deste assunto. As perguntas são formuladas por nós, mas as respostas são literalmente da pena de Ellen G. White. Veja a fonte no final da entrevista.

Pergunta: Sra. White, podemos saber exatamente o dia em que Jesus nasceu?

E.G.W.: “A Bíblia não nos informa a data precisa do nascimento de Jesus. Se o Senhor tivesse considerado este conhecimento essencial para nossa salvação, ele se teria pronunciado através de Seus profetas e apóstolos, para que pudéssemos saber tudo a respeito do assunto. Mas o silêncio das Escrituras sobre este ponto dá-nos a evidência de que ele nos foi ocultado por razões as mais sábias.”

Pergunta: Se não sabemos o dia exato do nascimento de Jesus, é lícito realizarmos algum tipo de comemoração no dia 25 de dezembro, dia em que o mundo cristão comemora esse acontecimento?

E.G.W.: “Sendo que o 25 de dezembro é observado em comemoração do nascimento de Cristo, e sendo que as crianças têm sido instruídas por preceito e exemplo que este foi indubitavelmente um dia de alegria e regozijo, ser-vos-á difícil passar por alto este período sem lhes dar alguma atenção. Ele pode ser utilizado para um bom propósito.”

Pergunta: O que a senhora acha sobre o costume de dar presentes na época do Natal?

E.G.W.: “É agradável receber um presente, mesmo simples, daqueles a quem amamos. É uma afirmação de que não estamos esquecidos, e parece ligar-nos a eles mais intimamente… Está certo concedermos a outros demonstrações de amor e afeto, se em assim fazendo não esquecermos a Deus, o nosso melhor amigo. Devemos dar nossos presentes de tal maneira que se provem um real benefício ao que recebe. Eu recomendaria determinados livros que fossem um auxílio na compreensão da Palavra de Deus, ou que aumentem nosso amor por seus preceitos.

Pergunta: E como podemos manifestar a Jesus nosso reconhecimento nas festividades do Natal?

E.G.W.: “Irmãos e irmãs, enquanto estais planejando dar presentes uns aos outros, desejo lembrar-vos nosso Amigo celestial, para que não passeis por alto Suas reivindicações. Não se agradará Ele se mostrarmos que não O esquecemos? Jesus, o Príncipe da Vida, deu tudo a fim de pôr a salvação ao nosso alcance. Ele sofreu mesmo até a morte, para que nos pudesse dar a vida eterna… Não deve nosso Benfeitor celestial participar das provas de nossa gratidão e amor? Vinde, irmãos e irmãs, vinde com vossos filhos, mesmo os bebês em vossos braços, e trazei ofertas a Deus, segundo vossas possibilidades. Cantai ao Senhor em vosso coração, e esteja em vossos lábios o Seu louvor.”

Pergunta: A senhora vê alguma forma mais sensata de comemorarmos o Natal, do que aquela que é freqüentemente praticada entre os cristãos?

E.G.W.: “Temos o privilégio de afastar-nos dos costumes e práticas desta época degenerada; em vez de gastar meios meramente na satisfação do apetite, ou com ornamentos desnecessários ou artigos de vestuário, podemos tornar as festividades uma ocasião para honrar e glorificar a Deus. Cristo deve ser o objetivo supremo; mas da maneira em que o Natal tem sido observado, a glória é desviada dEle para o homem mortal, cujo caráter pecaminoso e defeituoso tornou necessário que Ele viesse ao nosso mundo. Jesus a Majestade do Céu, o nobre Rei do Céu, pôs de lado Sua realeza, deixou Seu trono de glória, Sua alta posição, e veio ao nosso mundo para trazer ao homem caído, debilitado nas faculdades morais e corrompido pelo pecado, auxílio divino… Os pais deviam trazer essas coisas ao conhecimento de seus filhos e instruí-los mandamento sobre mandamento, regra sobre regra, em suas obrigações para com Deus.”

Pergunta: E como fazer isso de tal forma que as crianças compreendam e aceitem de boa vontade?

E.G.W.: “Há muita coisa que pode ser planejada com gosto e muito menos dispêndio do que os desnecessários presentes que são freqüentemente oferecidos a nosso filhos e parentes, podendo assim ser mostrada cortesia e a felicidade de ser levada ao lar. Podeis ensinar uma lição aos vossos filhos enquanto lhes explicais a razão por que tendes feito uma mudança no valor de seus presentes, dizendo-lhes que estais convencidos de que tendes até então considerado o prazer deles mais que a glória de Deus… Como os magos do passado, podeis oferecer a Deus vossos melhores dons e mostrar por vossas ofertas a Ele que apreciais Seu dom por um mundo pecaminoso. Levai os pensamentos de vossos filhos através de um canal novo, altruístico, incitando-os a apresentar ofertas a Deus pelo dom do Seu Unigênito Filho.

Pergunta: E quanto ao costume de se colocar uma árvore de Natal na igreja?

E.G.W.: “Deus muito se alegraria se no Natal cada igreja tivesse uma árvore de Natal sobre a qual pendurar ofertas, grandes e pequenas, para essas casas de culto. Têm chegado a nós cartas com a interrogação: Devemos ter árvore de Natal? Não seria isto acompanhar o mundo? Respondemos: Podeis fazê-lo à semelhança do mundo, se tiverdes disposição para isto, ou podeis fazê-lo muito diferente. Não há particular pecado em selecionar um perfumoso pinheiro e pô-lo em nossas igrejas, mas o pecado está no motivo que induz à ação e no uso que é feito dos presentes postos na árvore. A árvore pode ser tão alta e seus ramos tão vastos quanto o requeiram a ocasião; mas os seus galhos estejam carregados com o fruto de ouro e prata de vossa beneficência, e apresentai vossas doações santificadas pela oração. As festividades de Natal e Ano Novo podem e devem ser celebradas em favor dos necessitados que têm família grande para sustentar.”

Nota: Todas as respostas acima colocadas são da pena de Ellen G. White, e encontram-se no livro Lar Adventista, às páginas 477 – 482. Ctrl C by Advir.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Ganhadora do Prêmio Nobel da Paz de 2011 diz ser inspirada pela ADRA

_TTJ4431 A ganhadora do Prêmio Nobel da Paz deste ano, Leymah Gbowee deu a Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais - ADRA Noruega e a ADRA Libéria, novas perspectivas sobre a perda de seus trabalhadores na Libéria em 2003. Leynah havia se encontrado com Kare Lund e os trabalhadores da ADRA no mesmo dia em que eles foram mortos. Eles se encontraram no mesmo posto de inspeção, com os mesmos soldados. Naquela noite, quando ela chegou em Monróvia, ela ouviu a notícia de que os trabalhadores da ADRA estavam desaparecidos.

A ADRA Noruega tem uma história especial com a Libéria e com o movimento de paz, o qual, está por trás destas mulheres Liberianas que, neste fim de semana, foram premiadas com o Prêmio Nobel da Paz. A ADRA está presente na Libéria por décadas. Durante a Guerra civil no início da década de 2000, a ADRA Noruega e a ADRA Libéria trabalharam juntas em uma operação de emergência para Liberianos que haviam retornado para casa depois de um tempo como refugiados na Costa do Marfim. Durante uma viagem para monitorar o progresso do projeto, o diretor da ADRA Noruega Kare Lund, o diretor da ADRA Libéria e o motorista que estava com eles, foram mortos por “soldados do governo”. Os detalhes sobre este incidente continuam sem ser esclarecidos, mas é sabido, que estes soldados sem disciplina, estavam procurando alguma coisa de valor para seu próprio benefício. A guerra civil na Libéria tinha então tomado a vida de três pessoas que haviam dedicado suas vidas para salvar outros. As famílias destes homens – eles eram todos casados, pais e irmãos – sofreram uma perda irreparável de entes queridos e a ADRA perdeu alguns de seus melhores trabalhadores.

“Sexta-feira passada, 9 de dezembro, eu juntamente com a viúva e a filha de Kare Lund e o diretor da ADRA Libéria, tivemos o prazer de nos reunir com as duas ganhadoras do Prêmio Nobel da Paz, que são da Libéria, a Presidente Ellen Johnson Sirleaf e Leymah Gbowee. Nosso pedido para nos encontrarmos com as ganhadoras do Nobel não era somente para parabenizá-las, mas também para oferecer uma oportunidade a elas de se encontrarem com Christel Lund, a viúva de Kare, e para assegurar o continuo apoio da ADRA e de nosso compromisso com a Libéria, apesar dos incidentes de 2003.

Como líder de nossa junta diretiva, eu iria para falar sobre o trabalho da ADRA na Libéria e esperava ouvir as ganhadoras do Nobel falarem de suas conquistas, vitórias políticas e visão para o futuro da Libéria. A reunião transformou-se então em um encontro bastante pessoal entre estas mulheres, que de diferentes maneiras haviam lutado pela paz na Libéria.

Soubemos então que ambas, presidente Johnson Sirleaf e Leymah Gbowee tinham bastante conhecimento sobre os eventos que haviam estremecido a ADRA e as famílias destes homens em 2003. Durante a reunião, a presidente Johnson Sirleaf explicou que o assassinato dos trabalhadores da ADRA e outros eventos similares foram levados a cabo por falsos soldados que não tinham nem dinheiro nem disciplina. Ela falou sobre um ano muito difícil para a Libéria, e que afetou também pessoas que visitavam e que trabalhavam no país. Os Liberianos mataram seu próprio povo, estupraram mulheres e crianças, e atacaram aqueles que tentavam ajudar.

Mas foi Leymah Gbowee que nos deu novas perspectivas sobre a perda de nossos trabalhadores. Sua história impressionante é que ela e seus trabalhadores haviam se encontrado com os três trabalhadores da ADRA no dia em que eles foram mortos. Eles haviam se encontrado num ponto de inspeção e foram abordados pelos mesmos soldados. Naquela noite quando ela chegou em Monróvia, ela ouviu que os trabalhadores da ADRA haviam desaparecido.

Gbowee então afirmou que o horrível assassinato dos trabalhadores da ADRA foi uma inspiração para ela, e que culminou em seu trabalho como assistente social, e que levou-a a dedicar-se com toda a sua força a trabalhar pela paz e pelo direito das mulheres. O assassinato dos trabalhadores da ADRA deu um novo momentum para os esforços de paz, e este inspirado movimento pela paz foi reconhecido através do Prêmio Nobel da Paz na cidade de Oslo neste fim de semana.

Estes entes queridos jamais serão substituídos. Mas a história da presidente Johnson Sirleaf e de Leymah Gbowee nos deu uma nova fé no trabalho da ADRA – ou seja, aquilo que fazemos é importante! Neste dia, nós recebemos a confirmação de que eles morreram fazendo um trabalho significativo que representava muito para muitos. “Isto não diminui a dor da perda, mas cria um orgulho maior pelo trabalho que ele fez,” escreve a filha de Kare Lund, Annika, em seu blog.

A lição dada por Tawakkol Karman sobre protestos de rua é real: ‘Juntos realizaremos nossos sonhos’. É um privilégio a ADRA poder encontrar-se com estas grandes mulheres. Aquelas que transformam o mundo, uma vida de cada vez.” Ctrl C by portal adventista, artigo de Geir Olav Lisle - ADRA Noruega / tradução de Paulo Lopes – ADRA Brasil.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

O verdadeiro espírito do Natal

arvore de natal Dezembro parece ser o mês mais esperado do ano. Afinal, é tempo de Natal, ocasião para ver a família reunida, trocar presentes e participar de festas especiais. Mas também é tempo de saudade e especialmente de reconsagração. Em meio a tantas comemorações, promoções e diferentes interesses, precisamos repensar o verdadeiro espírito do Natal.

Isso não significa polemizar sobre a verdadeira data do nascimento de Cristo. Possivelmente não tenha sido em 25 de dezembro, mas esse dia acabou sendo aceito para recordar o maior presente já recebido por este mundo. Também não tem que ver com as discussões sobre o surgimento dos diferentes símbolos, tão usados hoje. Precisamos aproveitar a data para manter diante dos olhos e do coração o motivo central das comemorações, o verdadeiro espírito do Natal.

Tenho observado igrejas, escritórios, centros comerciais e mesmo nossa casa. Muitas delas estão bem ornamentadas: uma árvore bonita, pacotes com presentes, luzes coloridas, etc. Normalmente, esses são os símbolos que expressam a visão popular do Natal. Estamos fazendo uso desses símbolos movidos apenas pela tradição, ou, como adventistas, mantemos o verdadeiro espírito dessa comemoração? Se perdermos a visão correta, quem vai mantê-la?

Os símbolos enfeitam e embelezam o Natal, mas não podem tirar seu foco principal. Ellen G. White recomendava o uso da árvore de Natal na igreja, não apenas como enfeite, mas com uma razão mais nobre e apropriada: “Deus muito Se alegraria se, no Natal, cada igreja tivesse uma árvore de Natal sobre a qual pendurar ofertas, grandes e pequenas, para essas casas de culto. [...] Não há particular pecado em selecionar um fragrante pinheiro e pô-lo em nossas igrejas, mas o pecado está no motivo que induz à ação e no uso que é feito dos presentes postos na árvore” (O Lar Adventista, p. 482).

Se Natal é tempo de presentes, então, por que não aproveitar para oferecê-los aos necessitados ou para os projetos da igreja? Vamos ornamentar a casa, o escritório ou igreja, mas pensando em tornar o Natal uma oportunidade para dar presentes não apenas às pessoas que amamos e estão perto de nós, mas também àqueles que tanto necessitam de ajuda. Esse é o verdadeiro espírito do Natal. “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito…” Deus amou e deu. É esse espírito de abnegação que precisamos renovar no Natal.

Tenho me preocupado ao ver como os símbolos seculares, que deveriam ser um complemento à beleza do Natal, acabaram tomando o lugar principal. Quantas árvores, presentes, luzes ou imagens do papai Noel você tem visto nestes dias? Por outro lado, já observou quantas representações do nascimento de Jesus estão por aí? Não podemos perder de vista a verdadeira razão por trás do Natal. A visão secular e comercial não pode tomar o lugar do foco principal. Natal é tempo de gratidão, reconsagração, reflexão e também de cultos de adoração. O restante – como ceia, enfeites, presentes – deve ser apenas complemento.

Mas, como o Natal é tempo de presentes, quero lhe fazer duas sugestões especiais: A primeira é que você participe do Mutirão de Natal, oferecendo um pouco do que você tem aos necessitados. Esse é um projeto precioso que resgata e reforça, de maneira organizada, o espírito que deve estar no coração de cada cristão. Corremos o risco de fazer do Natal um tempo de egoísmo em que gastamos o que temos, e muitas vezes o que não temos, apenas para satisfazer as pessoas que amamos. Isso é olhar apenas para nós mesmos no tempo em que celebramos o nascimento dAquele que abriu mão de tudo o que possuía para vir a este mundo salvar pecadores. Vamos dar presentes aos nossos queridos, mas sem esquecer as pessoas carentes.

A segunda sugestão é que você presenteie aqueles que precisam conhecer Jesus por meio da leitura do livro missionário A Grande Esperança. Parentes, amigos, vizinhos, funcionários ou colegas de trabalho. Melhor seria se pudéssemos dar o livro O Grande Conflito (texto completo), na edição de luxo lançada recentemente pela Casa Publicadora Brasileira. Esse é o tempo em que os corações estão abertos e não podemos perder a oportunidade. “Aproximamo-nos rapidamente do fim. A impressão e circulação dos livros e revistas que contêm a verdade para este tempo deve ser nossa obra” (Ellen G. White, O Colportor-Evangelista, p. 5).

A mesma autora insiste na distribuição da mensagem do livro O Grande Conflito, pois nele “a última mensagem de advertência ao mundo é dada mais distintamente que em qualquer de meus outros livros” (Ibid., p. 127).

Ctrl C by UCB, por Erton Köhler (presidente da Igreja Adventista do Sétimo Dia para oito países sul-americanos)

Diga não ao estresse

Stop_Stress Eis alguns cuidados que podem lhe ajudar a driblar o estresse:

1 – ANOTE TUDO o que lhe estressa. Toda semana dê uma olhadinha nos seus registros e não deixe os probleminhas de hoje se tornarem os problemões de amanhã.

2 -  SUPERIMPORTANTE se abrir com um amigo de confiança. Compartilhe tudo: suas alegrias, as frustrações e as tristezas. Lembre-se de Jesus, o maior e melhor dos amigos!

3 -  CONSOLE-SE. Você não pode mudar o mundo. Faça sua parte e já estará ajudando muito.

4 -  HÁ HORA pra tudo: tão importante quanto os milhares de compromissos, é o descanso. Reserve um tempinho para passear, divertir-se. A questão é se programar.

5 -  PROCURE ter uma a noite de sono. Durma cedo. Antes de se deitar, não faça atividades que te deixem ligadão, com ouvir aquele som pra lá de agitado ou filme de ação.

6 -  A ATIVIDADE física é uma grande aliada contra o estresse. As endorfinas – substâncias liberadas quando se faz exercícios – são um calmante natural. Além disso, quem está em forma tem mais chances de enfrentar numa boa os efeitos do estresse,

7 -  APRENDA a transformar os momentos em que está sozinho em total curtição, como a hora do banho, da barba (ou da depilação). Cante no banheiro, olhe-se no espelho e converse com você mesmo.

8 -  LEVE a vida a sério, mas não a ferro e fogo. Lembre-se de que todo mundo é humano e está aqui para aprender. Por isso, tem o direito de acertar e errar, sem medos.

por Amilton Menezes.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Mutirão de Natal do Unasp arrecada quase 137 toneladas de alimentos

Cafu no mutirão de natal A última edição do Mutirão de Natal da igreja do Centro Universitário Adventista de São Paulo, campus Engenheiro Coelho, conseguiu recolher 136.812 quilos de alimentos e ultrapassar o alvo inicial de 70 toneladas. O encerramento, ocorrido 3 de dezembro, contou com a presença da comunidade e dos alunos do Unasp. Estiveram presentes também personalidades que apoiaram o projeto como, por exemplo, o ex-jogador da seleção brasileira, Cafu, o músico Matheus Herriez, o jornalista e comentarista esportivo Flávio Prado, entre demais autoridades e empresários que aderiram à iniciativa. 

Há 18 anos o Mutirão de Natal envolve milhares de pessoas em torno de uma gincana beneficente. Três equipes competiram com o objetivo de arrecadar a maior quantidade de doações. Os estudantes do nível básico composto pelo ensino infantil, fundamental e médio integravam a equipe azul. Já a vermelha era composta por estudantes universitários. Os moradores da comunidade do Unasp formavam a equipe amarela. Para Sidney Dutra, coordenador do Mutirão de Natal do Unasp, o resultado só foi possível devido à grande participação das equipes. “É uma conjunção de esforços, eu diria, todas as equipes trabalharam, mas principalmente agradecer a cada criança, jovem, adulto e idoso que recolheu o seu quilo e que trouxe aqui. Foi o que deu essas 136 toneladas”, afirma.

Cada uma das equipes tinha a função de mobilizar esforços para recolhimento de donativos, mas, além disso, no encerramento do programa, elas tinham a responsabilidade de apresentar uma peça teatral de 15 minutos e uma música composta especialmente para o evento.  Os requisitos foram avaliados pelo corpo de jurados, entre eles, Flávio Prado e Cafu. O ex-capitão da seleção brasileira justifica a motivação para projetos como o Mutirão de Natal. “É o prazer de ajudar as pessoas que não tiveram tanta oportunidade como nós tivemos”, ressalta.

Para Flávio Prado, o Mutirão de Natal aproxima as pessoas através de uma causa solidária. “Procurar ter uma visão de auxílio ao próximo é fundamental, não é simplesmente pra você querer as coisas pra você, eu acho que o mundo vale por você usufruir e dividir e o mutirão é um exemplo muito forte disso. É aquela coisa, todo mundo quer ajudar se alguém ascender a faísca a fogueira fica grande”, reflete.

A estudante Flávia Assunção, aluna do curso Engenharia Civil, aderiu à iniciativa junto ao seu grupo de amigos e participou diretamente da campanha, saindo às ruas e supermercados recolhendo doações. “Foi gratificante para mim, porque eu me senti útil em poder ajudar as pessoas”, conta.

Durante a cerimônia, Cafu explicou que os estereótipos existentes em torno da população mais carente dificultam o acesso delas às oportunidades. “Não é verdade que todo favelado é burro, que todo favelado é ignorante, que toda pessoa que mora na periferia é ignorante, é ladrão. Mentira! O que falta para nós, da periferia, é oportunidade”, enfatizou.

Através da Fundação Cafu o ex-jogador procura promover a formação inclusiva para as crianças do bairro Jardim Irene, comunidade onde passou a infância. “Se tem duas coisas que realmente tiram as crianças da rua hoje e dão uma direção é a igreja e o esporte. Nós estamos seguindo a estrada justa e dando uma direção a mais para essas crianças que tanto precisam”, ressaltou.

Flávia observou a disposição das pessoas com quem entrou em contato durante a campanha. Para ela foi possível notar diferentes reações.  “Tem aquelas que ajudam facilmente, mas tem sempre quem antes pergunte para onde vai a doação”, lembra.

Do total arrecadado, 10 toneladas de alimento serão destinadas à Fundação Cafu, que fará a distribuição entre as famílias das crianças que participam do projeto. Após a cerimônia de encerramento, uma partida de futebol entre a equipe composta por amigos do ex-jogador Cafu contra o time do Unasp finalizou, de forma festiva, as atividades do Mutirão de Natal 2011.

Ctrl C by portal adventista, por Murilo Bernardo

Informativo Mundial das Missões – 10 de dezembro de 2011

Esse vídeo foi produzido pelo blog www.daniellocutor.com.br, onde é possível encontrar outros materiais. Além de poder fazer o download desse material.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Prefeito do Rio recebe “ A Grande Esperança”

prefeito eduardo paesO tradicional encontro da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande, realizado nesta terça-feira, 6 de novembro, na Mansão das Estrelas em Campo Grande, zona oeste do Rio, contou com a presença do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes e várias autoridades municipais e estaduais.

Após a apresentação do prefeito, falando das principais benfeitorias que estão sendo realizadas nesta localidade, a direção do Colégio Adventista de Campo, aproveitou a ocasião para presenteá-lo com o livro missionário A Grande Esperança. Paes agradeceu a gentileza e parabenizou a direção da escola pela iniciativa.

A direção do Colégio Adventista de Campo Grande faz parte do grupo de empresários que se reúnem mensalmente, para discutir ações e criar estratégias que amparem e melhorem a qualidade de vida da população desta região.

O deputado estadual, Thiago Pampolha, ao lado do empresário Guilherme Eifenlohr, receberam o livro e dedicaram um tempo para ouvir a respeito da iniciativa da Igreja Adventista, de em 2012 distribuírem estes exemplares para a população carioca.

Mais de duzentos livros foram entregues nesta reunião. Vereadores, empresários, o efetivo da polícia militar, garçom e os funcionários que prestavam serviço de segurança agradeceram o presente e ressaltaram que as pessoas estão necessitando de ações como estas dos adventistas.

A igreja adventista na região sul do Estado está mobilizando mais de 23 mil fiéis para em 2012 distribuir um milhão de livros A Grande Esperança.

Ctrl C by portal adventista, por Ruth Albuquerque.

Reflita neste Natal

reflita neste natal “Vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou Seu Filho, nascido de mulher.” Gálatas 4:4

A aproximação das comemorações do Natal nos faz lembrar de que um dia Jesus nasceu entre nós como um menininho tão frágil e indefeso como qualquer outro. Jesus teve de vir a este mundo para nos resgatar porque, quando nossos primeiros pais pecaram, separaram-se de Deus e perderam a vida eterna a que estavam destinados. Passaram a ser mortais, característica que transmitiram a sua descendência, juntamente com a rebeldia natural contra Deus.

Apesar disso, mesmo com a humanidade caída em pecado, Deus não nos abandonou às conseqüências da infeliz escolha: antes mesmo que o triste casal saísse do jardim do Éden, prometeu enviar o Salvador para restaurar a ligação rompida pelo pecado.

O tempo foi passando, e o Salvador prometido não vinha. De quando em quando Deus designava algum profeta para trazer mensagens de encorajamento ao Seu povo. Os profetas continuaram anunciando a vinda do Salvador, dando detalhes preciosos da Sua vida, da Sua missão, e até mesmo do tempo do Seu surgimento.

Ele nasceria em Belém de Judá, um vilarejo insignificante, e nasceria de uma virgem.

Assim, foram dadas, uma a uma, todas as informações necessárias para que o Povo de Deus reconhecesse o seu Salvador, quando Ele surgisse.

Até mesmo a época em que Ele Se manifestaria foi predita; seria no início da última das 70 semanas de anos da profecia de Daniel 9:24-27.

Mesmo com tantos detalhes, o povo de Deus não estava preparado para receber o seu Salvador. Veio para o que era Seu, mas os Seus não O receberam. João 1:11.

Hoje vivemos num tempo histórico diferente, mas, como nossos irmãos do final do Antigo Testamento, também aguardamos a vinda de Jesus. Como já ocorreu no passado, recebemos muitas informações que nos permitem conhecer o propósito da vinda de Jesus. Na primeira vez Ele veio como nosso Redentor e servo, para dar a Sua vida em resgate pelos pecadores. Agora Ele virá como Rei dos reis e Senhor dos senhores, para retribuir a cada um conforme as suas obras (Apoc. 22:12).

Na primeira vez o tempo do seu nascimento pôde ser calculado, e até o ano do início de Seu Ministério foi revelado pela profecia. Agora, abundantes sinais indicam a proximidade do tempo, mostram que Jesus está prestes a voltar, mas o dia e a hora nos foram encobertos.

Na primeira vinda de Jesus o povo de Deus não estava preparado. Não porque lhe faltassem informações, mas porque negligenciou o próprio preparo. Agora, o próprio povo de Deus parece mais distraído com os sinais da volta do que propriamente com Quem vai voltar…

Por quê?

Estaria o povo de Deus intoxicado com tantos sinais?

No passado, os judeus se viam como superiores aos demais povos porque, segundo pensavam, só eles eram o povo de Deus. A salvação era para eles, e todos os demais estavam destinados à perdição eterna. Guardaram o Evangelho para si, e não pregaram para os demais povos. Passaram a ver e tratar o Deus do Universo como se fosse um simples deus nacional. O resultado foi que a sua fé, que no passado havia sido viva e vibrante, que no passado havia sido frutífera, secou e apodreceu. Eles não perceberam uma coisa muito importante: fé que não se compartilha morre, definha, apodrece.

Como fez o povo de Deus no passado, estaria o povo de Deus de nossos dias cometendo o mesmo erro? Como povo, não estamos levando a sério como deveríamos a nossa missão de evangelizar o mundo. Como povo, deveríamos estar muito mais envolvidos no testemunho do Evangelho eterno a cada nação e tribo, e língua e povo. Como povo, deveríamos estar muito mais comprometidos com anunciar o Juízo de Deus ao mundo que não crê no Criador, e chamar todos para adorar aquEle que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas. Como povo, deveríamos estar completamente comprometidos com as três mensagens de Apoc. 14.

Deveríamos estar anunciando a queda doutrinária e moral de Babilônia, da confederação ecumênica e apóstata.

E por que não estamos?

Por que não fazemos o que Deus nos mandou fazer?

Seria por não estarmos bem organizados para a missão?

Por certo que não!

Estamos muito bem organizados para levar nossa mensagem ao mundo inteiro, que tem de ser advertido de que Jesus vai voltar. Que tem de ser advertido de que o juízo de Deus já começou. Que tem de ser advertido sobre a queda moral e doutrinária de Babilônia, e as pessoas sinceras que ainda estão lá devem ser chamadas a sair para não serem cúmplices dos seus pecados e não serem participantes dos seus flagelos. (Apoc. 18:4).

Então, por que não cumprimos nossa missão?

Porque, como Jesus disse em Apoc. 3:16, muitos de nós são mornos, muitos de nós estão conformados com o que têm, e vivem como se fossem passar a eternidade aqui…

Jesus diz que muitos de nós pensam ser ricos e abastados, e que não precisam de coisa alguma, mas nem sabem que são infelizes, miseráveis, pobres, cegos e nus. (Apoc. 3:17).

É uma triste situação, a de pessoas que pensam estar salvos, pensam estar com tudo, mas na realidade estão perdidas. Mas mesmo para esses ainda há esperança.

Jesus lhes diz: Aconselho-te que de Mim compres ouro refinado pelo fogo para te enriqueceres, vestiduras brancas para te vestires, a fim de que não seja manifesta a vergonha da tua nudez, e colírio para ungires os teus olhos, a fim de que vejas. Apoc 3:18.

Jesus oferece o ouro da fé nEle aos que crêem em si mesmos. Oferece as vestes brancas da Sua justiça aos que se apóiam em justiça própria, em justiça sem valor. E oferece o colírio do Espírito Santo para que cegos espirituais realmente vejam.

E Ele ainda avisa: Eu repreendo e disciplino a quantos amo. Sê, pois, zeloso, e arrepende-te. (Apoc. 3:20).

Deus é um Pai amoroso que coloca Seus filhos errantes no caminho do bem; se quiserem andar com ele, encontrarão a salvação. Jesus ainda faz um convite com promessa: Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a Minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e cearei com ele e ele Comigo.

Na primeira vez em que veio a este mundo, Jesus veio na plenitude do tempo. Já se passaram quase dois mil anos desde que Jesus subiu aos Céus, e estamos vivendo noutro tempo profético, noutro tempo histórico.

Todos os sinais que nos foram dados para conhecer o tempo da volta de Jesus já aconteceram, ou estão acontecendo em nossos dias.

É evidente que estamos nos aproximando rapidamente de outra “plenitude do tempo”.

Os antigos perderam a oportunidade de encontrar Jesus, quando lhe foi oferecida. A mesma oportunidade está diante de nós, justamente agora.

O resultado do cumprimento da missão da Igreja será dado pela soma dos testemunhos individuais de cada membro, você e eu incluídos, dirigidos pelo Espírito Santo.

Mais ainda: só estará pronto para encontrar-se com Jesus quem se envolver ativamente no testemunho do Evangelho eterno.

Por isso é importante, por isso é crucial tomar uma decisão agora.

Como você está se preparando para receber Jesus?

Saiba que para um acontecimento tão importante você não pode preparar a si próprio, mas o Espírito Santo fará isto, se você desejar e permitir.

Este preparo é agora. Ouça a voz do Espírito Santo:

Hoje, se ouvirdes a Sua voz, não endureçais os vossos corações. Heb. 4:7

Tanto como Igreja como crentes individuais, temos um compromisso com a volta de Jesus: E este Evangelho do Reino será pregado em todo o mundo, para testemunho a todas as nações, e então virá o fim. Mateus 24:14.

Há dois mil anos passados Jesus veio para o Seu povo e foi rejeitado. Em Belém não havia lugar para Ele, precisou nasceu num estábulo de animais. Hoje estamos muito próximos do dia em que Ele voltará para buscar aqueles pelos quais morreu. Como da primeira vez, muitos irão rejeitá-lO. À custa da sua própria vida eterna, irão rejeitar seu amoroso Salvador.

Não esteja entre os que O rejeitarão outra vez.

Renove agora seu concerto com Deus.

Renove agora. Não deixe para depois.

Renove agora. Você não sabe se haverá depois.

Ctrl C by Sétimo Dia, por Lidio Feix.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

O verdadeiro sentido do natal é abordado na Revista Adventista

revista adventista dez-11 Na última edição de 2011, a Revista Adventista destaca em sua matéria de capa, as lições espirituais da história dos magos do Oriente que encontraram Jesus na manjedoura. O artigo, assinado pelo pastor e jornalista Diogo Cavalcanti, pretende desviar a mente dos leitores da febre consumista que toma conta da humanidade às vésperas do Natal, para levar o leitor a refletir sobre a fé progressiva, obediente, humilde e viva que caracterizou a experiência desses sábios orientais, conforme relatada na Bíblia. 

O tema do Natal ainda serve de pano de fundo para duas matérias. A primeira, sobre o trabalho da assistência social adventista, que neste mês tem seu trabalho prestigiado em função da visibilidade do Mutirão de Natal e a segunda, que trata dos equívocos da datação do início da Era Cristã e suas implicações para a compreensão de alguns trechos dos evangelhos bíblicos.

Na entrevista principal, a enfermeira brasileira Katia Reinert, que atualmente estuda, trabalha e lidera o ministério da saúde da Igreja Adventista na América do Norte, fala sobre a relação entre prevenção de doenças e a doutrina adventista. Ela defende que cada hospital e igreja adventista deve funcionar como um centro de promoção e educação da saúde preventiva.

Na seção de reportagens, destaque para a matéria sobre a importância dos avós para a transmissão de valores para os netos e preservação da identidade denominacional. Para os que se interessam por culturas, principalmente as orientais, a revista descreve como uma comunidade judaico-adventista celebrou a chegada do Ano-Novo, em setembro, em Curitiba.

O leitor ainda confere as principais decisões tomadas na reunião de líderes sul-americanos adventistas em Brasília; os projetos sociais do Unasp que deram à instituição paulista o selo de responsabilidade social; a campanha evangelística que gerou impacto no Acre; os acampamentos que mexeram com a garotada e o testemunho dos adventistas na realização do Enem em horário alternativo.

A Revista Adventista é o órgão geral dos adventistas no Brasil há mais de cem anos e pode ser adquirida em uma das 12 lojas da Casa Publicadora Brasileira, nas sedes administrativas da Igreja Adventista, pelo telefone 0800-9790606 ou pelo site www.cpb.com.br. E você pode seguir a revista pelo perfil: www.twitter.com/rev_adventista.

Ctrl C by portal adventista por Wendel Lima.

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