sexta-feira, 14 de outubro de 2011

À Procura da Felicidade

confiança em Deus Era um fim de tarde na grande cidade de São Paulo, no início da década de 1990. Poderia ser um dia comum para a maioria das pessoas, mas não para mim. Meu coração estava mais acelerado que o normal. Estava na expectativa de ouvir o som do portão da garagem se abrindo. Minha mãe já havia telefonado dizendo que estava voltando para casa, depois de um dia de compras numa das ruas de comércio popular mais famosas da cidade. O motivo de tanta ansiedade? Ela disse que estava trazendo uma surpresa para mim: um presente.

Fazer uma criança feliz não é tão difícil, porque elas são felizes naturalmente. Mas, quando se tornam jovens e adultas, o que se vê é uma busca desenfreada pela tal felicidade. O que acontece? Para onde vai a alegria da infância? Em busca de respostas, os jovens costumam bater em várias portas. Alguns, pegam o caminho da popularidade. E, para tanto, fazem quase tudo; “ se viram nos trinta” para se tornar celebridades.

Outros acreditam que o dinheiro seja a solução. Nunca vi alguém dizendo que não precisa de mais dinheiro. Imagine, poder comprar tudo! Carros importados, a casa dos sonhos, viajar pelo mundo, comer em bons restaurantes e não ter limite para gastar. Ocorre que, na sociedade marcada pelo consumismo, dinheiro nunca é suficiente. Afinal, não importa o que alguém tenha, sempre vai querer mais.

Talvez você acredite que dinheiro não traz felicidade, apesar de ajudar, mas pensa que, para ser feliz é preciso ter poder. Não sei porque gostamos tanto de mandar. Talvez porque nos sentimos importantes, superiores. O perigo é que tamanha autoconfiança costuma levar as pessoas a sentir que não precisam das demais. Será que alguém é feliz assim?

Há aqueles que buscam encontrar a felicidade na satisfação dos prazeres. Vivem “picos” de prazer. De uma hora para outra, a alegria se transforma em lágrimas, os muitos amigos em solidão, e as luzes dão lugar à escuridão. O prazer ilícito nos engana porque vicia. Quanto mais se busca, masi se quer.

Mas afinal, onde encontrar a felicidade? Popularidade, poder, dinheiro e prazer mexem com qualquer ser humano. Foi assim com um dos reis mais sábios: Salomão. Em Eclesiastes, seu livro de confissões, ele desabafa ao contar um pouco de sua história. Ele declara não ter negado nenhum desejo ao seu coração (Ec 2:3-10). E qual foi o resumo de suas reflexões?: “Tudo é vaidade” (Ec 1:2).

Isso não parece ser a declaração de alguém muito feliz, parece? Entretanto, no fim de seu livro, Salomão deixa um conselho. O sábio dá a receita da felicidade: “ Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade…” (Ec 12:1). Felicidade não é ter nem ser, é escolher. Escolher confiar em Deus e em Sua vontade. O segredo é simples e a solução está mais perto do que você imagina. A Bíblia diz: “ Lembra-te”! Em outras palavras, “não te esqueças!” Melhor ainda se você fizer isso enquanto fofr jovem. Coloque Deus em primeiro lugar. Coloque nas mãos dEle o controle de sua vida. Você perceberá que a felicidade não depende das circunstâncias e sim da ligação que se tem com Ele. Não espere o fim para descobrir que a verdadeira felicidade estava em escolher o melhor no começo.

Por Delmar Reis.

Ctrl C by Revista Conexão JA julho-setembro 2011.

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