terça-feira, 21 de maio de 2013

Juiz pede demissão para não celebrar “casamento” gay

juizO juiz de paz do Cartório do Único Ofício de Redenção, sudeste do Pará, pediu demissão do cargo após decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que obriga os cartórios a realizarem casamento entre pessoas do mesmo sexo. Ele alega que “o casamento homoafetivo fere os princípios celestiais”. Nomeado para o cargo há sete anos, José Gregório Bento, 75 anos, há mais de quatro décadas é pastor da Igreja Assembleia de Deus, e trabalha como voluntário no cartório civil da cidade, fazendo conciliações e celebrando casamentos. Segundo o pastor, ele protocolou a demissão porque se recusa a obedecer à decisão do CNJ, publicada no último dia 14 de maio, que obrigaos cartórios de todo o país a celebrar o casamento civil e converter a união estável homoafetiva em casamento. “Deus não admite isso. Ele acabou com Sodoma por causa desse tipo de comportamento”, declarou José Gregório. “Acho essa decisão horrível. Ela rompe com a constituição dos homens, mas não vai conseguir atingir a constituição celestial”, completa.

Segundo Gregório, ele recebeu a notificação de que não poderia se recusar a fazer casamentos homoafetivos nesta segunda-feira (20), mas afirmou que, desde a publicação da decisão da Justiça, já havia tomado a decisão de abrir mão do cargo. “Não há lei dos homens que me obrigue a fazer aquilo que contrarie meus princípios”, alega. “Existe aí uma provocação para um grande tumulto no nosso país. Deus fez o homem e a mulher para a procriação, para reproduzir. Não sei aonde vai chegar isso”, questiona.

O pastor afirma ainda que solicitou a demissão ao titular do cartório, Isaulino Pereira dos Santos Júnior, mas que o tabelião pediu que ele permanecesse no cargo. “Ele me pediu para eu ficar e disse que caso alguém solicitasse o pedido de casamento homoafetivo, outro juiz de paz seria chamado para realizá-lo. Mas aqui, graças a Deus, ainda não chegou ninguém pedindo o casamento homoafetivo.” [...]
Segundo o presidente da Associação dos Magistrados do Pará (Amepa), Heyder Ferreira, o juiz de paz pode pedir demissão se discordar de uma decisão do CNJ.“Se ele continuar no cargo, é obrigado a cumprir a determinação, mas, por ser voluntário, não podemos impor. O cartorário, em compensação, é obrigado a cumprir a determinação”, explica.
De acordo com o último levantamento realizado pelo IBGE, no Censo 2010, 1.782 pessoas declararam viver em casamento entre pessoas do mesmo sexo no Pará.

(G1 Notícias)

Nota:Muito corajosa a decisão do juiz José Gregório Bento. E quem vai dizer que ele não tem esse direito? Provavelmente, só os fundamentalistas gayzistas, que acham que seus direitos estão acima dos de todos os demais seres humanos. Casamento é um conceito bíblico e envolve a união de um homem com uma mulher. Ponto final. Gays podem viver juntos, evidentemente, mas não podem se apropriar de um termo bíblico para definir sua união. Quando a lei dos homens vai de encontro à lei de Deus, cabe aos que se dizem cristãos tomar a decisão correta (Atos 5:29). Foi o que fez o juiz. O que farão os donos de cartórios que não concordam com o “casamento” gay? Terão a mesma coragem de José Gregório ou vão preferir violar a consciência para ficar “bem na foto” e não perder a fonte de renda?[MB]

Ctrl C by Criacionismo, por Michelson Borges.

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