quinta-feira, 27 de maio de 2010

Noé

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“Disse o Senhor a Noé: Entra na arca, tu e toda a tua casa, porque reconheço que tens sido justo diante de Mim no meio desta geração. Gên. 7:1.

Nos dias de Noé, a impiedade do mundo se tornou tão grande que Deus não mais pôde suportá-la; e Ele disse: ‘Farei desaparecer da face da Terra o homem que criei.’ Gên. 6:7. Mas compadeceu-Se da raça humana, e em Seu amor providenciou um refúgio a todos os que o aceitassem. Ele deu a mensagem a Noé, a fim de transmiti-la ao povo: ‘O Meu Espírito não agirá para sempre no homem.’ Gên. 6:3.

Foi ordenado que Noé construísse uma arca, e ao mesmo tempo pregasse que Deus traria um dilúvio sobre a Terra para destruir os ímpios. Aqueles que cressem na mensagem e se preparassem para esse evento, mediante arrependimento e reforma, encontrariam perdão e seriam salvos; mas a contínua resistência aos apelos e advertências de Deus por intermédio de Seu servo Noé os separaria de Deus, e como resultado, cessariam os rogos de infinita misericórdia e amor.

O Espírito de Deus continuou a agir no homem rebelde até que o tempo indicado havia quase expirado, e então Noé e sua família entraram na arca, e a mão de Deus fechou a porta. A misericórdia havia descido de seu trono dourado para não mais interceder pelo pecador culpado.

Nem todos os homens daquela geração estavam incluídos no sentido completo do termo ‘pagãos idólatras’. Muitos tinham conhecimento de Deus e de Sua lei, mas não apenas rejeitaram a mensagem do fiel pregoeiro da justiça, como também usaram sua influência para impedir que outros fossem obedientes a Deus. Toda pessoa tem o seu dia de prova e lealdade. Aquela geração tivera o seu dia de oportunidade e privilégio, enquanto Noé anunciava a mensagem de advertência sobre a destruição vindoura; eles, porém, renderam a mente ao controle de Satanás, e não a Deus, e ele os enganou, como fez com nossos primeiros pais. Colocou diante deles trevas e falsidade no lugar da luz e da verdade; e eles aceitaram os seus sofismas e mentiras, porque isto lhes era aceitável, e estava em harmonia com sua vida corrupta, ao passo que a verdade que os teria salvo foi rejeitada como se fosse uma ilusão.”

Signs of the Times, 1º de abril de 1886.

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