Entre os custos que ainda não foram cobertos, estão equipamentos perdidos ou destruídos durante as guerras, que terão que ser repostos, os juros dos empréstimos feitos para financiar os conflitos, e, sobretudo, as despesas de saúde e os benefícios pagos a ex-combatentes que ficaram inválidos.
As guerras do Iraque e Afeganistão não só deixaram vários soldados feridos, como inspiraram o Congresso americano a aumentar os benefícios sociais concedidos aos ex-soldados. Além disso, o progresso da medicina fez com que esses conflitos tivessem muito mais soldados feridos do que mortos, ao contrário dos conflitos anteriores.
Por outro lado, imagine todas as vendas realizadas, por exemplo, no Brasil. Todos os salários somados. Isso forma parte do Produto Interno Bruto. Estou falando do país inteiro. Sabe quanto dá? Em 2012 o PIB brasileiro atingiu R$ 4,403 trilhões (US$ 2,223 trilhões). Agora você pode imaginar o dobro disso? Ou ainda mais, o triplo? É esse o valor exato que duas guerras estão ainda custando, mesmo que já não estejam acontecendo de fato.
Há também os gastos com estruturas de preparo para uma possível geurra. Veja o caso do porta aviões George Washington. São servidas a bordo cerca de 20 mil refeições por dia, que consomem, diariamente, em torno de US$ 4 mil.
Com a capacidade de até 80 aviões a bordo, o porta-aviões pode deslocar até 97 mil toneladas de carga de combate em suas 60 mil toneladas de aço estrutural. Para mantê-lo funcionando, a energia é gerada por dois reatores nucleares, que podem operar por até 20 anos sem reabastecer. Suas duas âncoras pesam 30 toneladas cada. Eu não arrisco um palpite para o valor que custaria um porta-aviões desse
Calcula-se que 2 bilhões de pessoas estejam abaixo na linha da pobreza no mundo. Não significa que todos chegam a passar fome. Talvez menos de metade deles sejam classificados como famintos. De toda forma, um terço da população mundial são pessoas pobres. Todos eles gastaram menos para viver do que o que se gasta em duas guerras.
Após a guerra fria, por volta dos anos 90, imaginava-se uma era de paz e prosperidade entre as nações estava começando. De fato, o orçamento mundial para a guerra começou a diminuir. Alguém poderia questionar a profecia bíblica. Jesus falou claramente que nos últimos dias ouviríamos falar mais e mais de guerras e rumores de guerras.
Nesses últimos dias temos ouvido muito sobre a Coreia do Norte e sua intensificação contrária às resoluções do Conselho de Segurança da ONU. Em dezembro de 2012 lançaram um foguete que alegou ter sido usado para colocar um satélite científico em órbita.
Críticos dizem que o lançamento foi destinado a desenvolver um tipo de tecnologia necessária para lançar uma ogiva nuclear instalada em um míssil de longo alcance.
Houve ainda, em fevereiro de 2013, um terceiro teste de uma arma nuclear, o que provocou novas sanções da ONU em março, que por sua vez levaram à intensificação de ameaças por parte da Coreia do Norte contra a Coreia do Sul e os Estados Unidos.
Depois de semanas de tensão, Pyongang começou nos últimos dias a falar em diálogo em resposta a pedidos dos EUA e da Coreia do Sul. Mas, essa história ainda terá outros capítulos. Com isso, todos os anos, mesmo com apelos populares, o orçamento para a guerra só tem aumentado.
Na Bíblia, Palavra revelada de Deus, há um texto que dá segurança àqueles que confiam em Deus. Veja o que está escrito em 2 Pedro 1:19 -“Temos, assim, tanto mais confirmada a palavra profética, e fazeis bem em atendê-la, como a uma candeia que brilha em lugar tenebroso, até que o dia clareie e a estrela da alva nasça em vosso coração.”
A palavra de Deus não falhará. Mesmo em meio a grande escuridão do mundo e por mais escuro que possa ficar, Cristo virá nas nuvens do céu.
“…Crede no Senhor vosso Deus e estareis seguros”. 2 Cr. 20:20.
Ctrl by portal adventista, por Rafael Rossi.
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