quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Por que os casamentos fracassam?

casamento fracassado Sentimo-nos tristes e pesarosos ao ouvirmos a notícia de alguém que conhecíamos e que de repente está se separando de seu companheiro ou companheira. Nossos pensamentos se voltam para o dia do casamento daquele casal e recordamos as juras de amor. O buquê de flores, a marcha nupcial, a festa da recepção e especialmente a entrada da noiva. É um momento de júbilo e de alegria. São também momentos em que aqueles que estão casados renovam seus votos de fidelidade ao ouvirem os conselhos do pastor. Como gostaríamos de chamar de lado os recém-casados e dar-lhes alguns conselhos… afinal de contas, já passamos 15, 20, 40 anos e poderíamos ajuda-los, pois estão completamente alheios aos dramas e às lutas que enfrentarão no futuro.

Lares são destroçados lentamente… é o acúmulo de insatisfação, desentendimentos, pequenas irritações… até que, de repente, um decide que já não pode aguentar mais o outro. Perderam o respeito mútuo! Que tragédia! E a maior tragédia é quando não percebem o que está ocorrendo. Alguém disse que o casamento é como a saúde: só é apreciado quando se perde! Ouvimos com frequência a frase: “Meu casamento falhou”. Não é o casamento que falha, são os indivíduos que falham dentro do casamento.

O problema do divórcio é uma realidade em todos os países do mundo. Aumenta com muita rapidez e não perderemos tempo com estatísticas. O maior problema surge com os filhos: eles são as vítimas. Minha esposa, Lucia, que é professora especializada em alunos que enfrentam o problema de dislexia, sente de perto o drama quando os pais estão se separando. As notas baixam, as crianças não têm interesse nos estudos, não querem nem brincar no pátio e ficam irritadas, tristes e traumatizadas.

Disse o Dr. Kenneth Johnson, da Universidade de Colúmbia, EUA: “Imaginemos 300 mil crianças atacadas (hoje passam de um milhão) num ano por doença fatal. Essas crianças, frutos do divórcio, ficarão aleijadas, traumatizadas emocionalmente, ao passo que as chances de defeito físico não seria tão grande”.

“O amor, o noivado e casamento deveriam ser tomados seriamente”, diz o Los Angeles Times. “Os jovens entram na vida matrimonial com menos cuidado do que teriam ao escolher um sócio para montar um carinho de pipocas. A paixão sexual, comum a todos os animais, toma o lugar do amor e da estima”.

Alguém mencionou quatro cunhas destrutivas do lar: a cunha do tempo, quando os casais não tomam tempo para fazer o culto familiar. A cunha do dinheiro, que não é manejado com a verdadeira mordomia cristã. A cunha da vida social fora do lar, quando ambos os cônjuges gastam mais tempo com amigos e criticam seu companheiro diante dos outros. E, finalmente, a cunha da relação no lar, quando ambos negligenciam o cultivo do amor através de pequenas atenções, falhando na proteção da linda planta do amor, que deve crescer e através dos anos revelar toda a fragrância de um Cristo que habita naquele lar.

“Ele dá graça por graça. Não pode haver falta de previsão” (O Desejado de Todas as Nações, p.148).  Texto de Léo Ranzolin, “O Orvalho da Manhã”, p. 178

Ctrl C by blog do Amilton Menezes.

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