quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Igrejas da Apac recebem orientação sobre gripe A


Nos próximos dias, os pastores da Associação Paulista Central (Apac) vão orientar os membros de suas congregações sobre os cuidados em relação à propagação do vírus H1N1, popularmente conhecido como gripe suína. Cada pastor distrital vai repassar medidas preventivas recebidas em concílio pastoral e que têm por objetivo evitar o contágio nesses ambientes. Entre as iniciativas está a entrega de materiais impressos contendo perguntas e respostas básicas acerca da doença e como proceder para se proteger. Como a situação ainda está sob controle, a administração da igreja na região central de SP não cogita o fechamento de igrejas por conta da gripe. “Isso só irá acontecer se o governo federal determinar algo nesse sentido”, afirmou o secretário da Apac, pastor Emmanuel Guimarães.

Cada pastor vai separar um momento do culto de sábado, quando as igrejas recebem maior público, para orientar seus membros quanto à prevenção da doença. Esse material foi produzido com base em informações obtidas junto ao Ministério da Saúde. “A Igreja está pronta para ajudar a limitar o contágio, pois nossa preocupação é com a saúde de todos. Diante do aumento de vítimas, recomendamos cuidados em todas as nossas instituições religiosas, sociais e educacionais”, comenta o pastor Erton Köhler, presidente da Divisão Sul Americana. Para o pastor Emmanuel, esta é mais uma ocasião propícia para que os adventistas adotem as medidas preventivas recomendadas nos escritos do Espírito de Profecia. “Com certeza, são medidas que aumentam a imunidade, embora em nada substituam o acompanhamento médico para quem já esteja com sintomas”, observou o secretário da Apac.

O diretor clínico do Hospital Adventista de São Paulo (HASP), Dorival Duarte de Lima, reforça a ideia de que o governo federal ainda não restringiu o funcionamento de locais públicos, exceto escolas e essas por tempo determinado. “A realização de reuniões com um grande número de pessoas como em shows, bares, partidas de futebol e até mesmo igrejas não foi vetada pelo Ministério da Saúde. O que se pode fazer é conscientizar quem está doente ou com um quadro de infecção respiratória, para que fique em casa, assista o culto pela internet”, afirma.

Para o médico infectologista, não há razão para pânico se cuidados forem tomados. Especialmente, alerta, mantendo nossas congregações sempre bem ventiladas. “Quem está com sintoma de infecção no trato respiratório deve evitar frequentar local público de aglomeração. Em primeiro lugar, se você está resfriado, com dor de garganta, febre ou tosse, procure um médico. Em segundo lugar, evite contato para que não se dissemine a infecção. Esse tipo de doença se alastra pelo contato próximo, isto é, de dois metros para menos. Alguém que tosse ou espirra e a pessoa do lado, a pouca distância, inala e acaba se infectando” explica.

Entre os cuidados básicos estão: lavar as mãos com frequência e utilizar lenços de papel quando for tossir ou espirrar. O infectologista recomenda que as pessoas sejam menos efusivas em seus contatos à porta das congregações. “Nossa cultura é uma cultura de abraços e beijos e isso deve ser evitado nesse momento”, pondera. Além disso, cada pessoa pode carregar consigo o álcool em gel. Na medida do possível, cada igreja também poderá disponibilizar o produto em seus banheiros e recepções; e publicar as instruções preventivas em seus boletins informativos.Carlos Henrique Nunes.
CTRL C BY: APAC
NOTA: Por isso de uma maneira extraordinária foi concedido um tempo nos anúncios para explicações e se preciso for, será concedido novamente.
É preciso dar a devida atenção ... até o momento só no estado de São Paulo temos 111 mortes (isso os casos que o governo assume , fora as informações escondidas)

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