quarta-feira, 18 de setembro de 2013

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Caravana "A Última Esperança" alcança 12 mil pessoas

977992_508962822518800_1737378693_oForam nove encontros, seis cidades visitadas e uma única mensagem: o amor e a salvação em Jesus. Assim foi a semana da Caravana "A Última Esperança" com o pastor Luís Gonçalves, entre os dia 1º a 7 de setembro.

Organizado pela Paulista Central, o evangelismo, que durou seis dias, passou por Campinas, Várzea Paulista, Leme, Jaú, Rio Claro e Mogi Guaçu.

Ao todo, cerca de 12 mil pessoas, em um auditório rotativo, tiveram a oportunidade de participarem da programação e tomarem. Através da mensagem do pastor Luís Gonçalves, que trouxe esclarecimento e conforto, mais de 1.500 pessoas aceitaram a Jesus e demonstraram interesse de serem batizadas no futuro. “Ver pessoas tomarem decisões e se entregarem, faz com que fortaleça sempre a nossa própria entrega”, declara o pastor Luís.

Devido a diferentes locais e públicos por noite, o evangelista teve o desafio de pregar sempre com novas abordagens. Mesmo assim, ele garante que não repetiu nenhum sermão ao longo dos dias.

Muitas histórias e mudanças marcaram a vida de cerca de 124 pessoas que desceram às águas do batismo durante toda a Caravana. Além desse momento especial, também houveram testemunhos, louvor e sorteios para os amigos visitantes. Músicas especiais também não poderiam faltar em um evento como esse. Para isso, cantores como Ana Caram, Jônatas Ferreira, Douglas e Marcelle, além do Quarteto Arautos do Rei trouxeram a mensagem através da louvor.

A Caravana é uma continuidade do projeto evangelístico dessa região. Ela está dentro do projeto "Esperança para as Grandes Cidades" que é uma iniciativa da Igreja Adventista mundial no ano de 2013.

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quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Livro analisa em romance discussão do ateísmo X crença religiosa

a descobertaRealmente há alguns livros que valem a pena ser lidos porque o conteúdo nos conduz a algo melhor e que nos faz verdadeiramente raciocinar e até nos emocionar. É o caso do recém-lançado A Descoberta, publicado pela Casa Publicadora Brasileira, de autoria do jornalista Michelson Borges e do profissional de direito Denis Cruz.
O livro é uma narrativa muito bem estruturada que aborda a discussão do ateísmo X crença religiosa e passa pelas questões que envolvem ciência e religião e seus pontos convergentes. A história é bem escrita, os argumentos científicos e teológicos estão inseridos de uma maneira inteligente a ponto de o leitor ser guiado a uma discussão bem profunda sem praticamente perceber.
Mas não espere um livro de muitas páginas com o uso típico de argumentação (que também teu seu lugar) e,sim, uma narrativa agradável para ser lida de uma família. Tem reflexões sobre espiritualidade bem claras que nos levam a pensar em nosso modelo de vida também.
Não costumo usar esse espaço para divulgar livros, mas esse realmente merece ser lido e compartilhado.
Essa discussão de ateísmo X crença religiosa é bem interessante atualmente porque o ateísmo se tornou uma bandeira para muitos e uma causa pela qual cientistas e mesmo não cientistas estão lutando de maneira aguerrida. Ao mesmo tempo, a noção de crença religiosa parece estar mudando no mundo e há um certo interesse em se relativizar tudo.
O grande mérito de um livro como A Descoberta é trazer à tona para um público não tão científico (inclusive jovens que quem sabe estão estudando e enfrentando esse dilema nas universidades que frequentam) o fato de que o mundo não pode ser observado apenas sob a perspectiva do ateísmo, do materialismo, das filosofias anticristãs ou antirreligiosas. Evidentemente há que se respeitar esse tipo de pensamento, mas não se pode aceitar que seja o único vigente e nem o mais racionalmente plausível ou digno de ampla divulgação.
Virou moda criticar a religiosidade ou a religião ou mesmo, no caso do cristianismo, a Bíblia Sagrada e seus conceitos. Ok. Respeitemos os modistas ou os que tornaram isso uma moda atualmente por meio de campanhas sistemáticas, mas os mesmos precisam compreender o valor que obviamente está contido na religião e na Bíblia. Não se pode fechar os olhos para essa realidade.
O convite do livro é claro para mim. Convida à pesquisa, ao estudo, à leitura, à descoberta, assim como um dos protagonistas da história fez. E lógico que essa viagem leva a muito mais do que o saber intelectual. Conduz a uma perspectiva mais ampla que mexe com o futuro, com o passado, com as emoções e com todos os aspectos da vida.
A discussão milenar ateísmo X crença religiosa, como todos sabem, permanece e vez por outra dá a impressão de crescer. Mas é saudável quando os dois lados são postos sobre a mesa. Ninguém, nesse ambiente, tem o direito de menosprezar o outro. Mas argumentar é o que se deve fazer. Com sinceridade em busca de algumas respostas que certamente estão preparadas para os que anseiam encontrá-las.

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Por que ouvimos sempre as mesmas músicas?

ouvindo musicaEstudo mostra que as pessoas ouvem sempre as mesmas músicas


[Iara Biderman, Folha de S. Paulo, 12.8.13]

A opção de ouvir toda e qualquer música nova está a um toque na tela. E você vai sempre escolher aquelas mesmas velhas canções.

Quem crava qual será a sua seleção são os autores de um estudo feito na Universidade de Washington sobre o poder da familiaridade na escolha musical.

A pesquisa foi feita com mais de 900 universitários, autodeclarados apreciadores de novos sons. Pelo menos foi isso o que disseram em questionários prévios. Curiosamente, o lado B dos participantes apareceu quando foram confrontados com escolhas reais entre pares de músicas. A maioria optou por aquelas que tinha ouvido mais vezes.

Ouvir sempre a mesma música não é falta de opção ou imaginação. Segundo o coordenador do laboratório de neuromarketing da Fundação Getulio Vargas de São Paulo, Carlos Augustos Costa, é coisa da sua cabeça.

"O cérebro não gosta de nada complicado. Se você ouve um som novo, tem de parar para entender, mas se a música tem padrões familiares, é sopa no mel: você decide imediatamente ouvi-la."

Familiar é um padrão musical que a pessoa sabe reconhecer ou um estilo associado a memórias positivas.

"A música que você já conhece tem um valor emocional enorme. Cada vez que você a ouve, a associa a uma sensação de prazer e, quanto mais ouve, mais reforça essa associação", diz a neurocientista e colunista da Folha Suzana Herculano-Houzel.

O compositor Arrigo Barnabé, que desde a década de 1980 faz experimentações em música, diz ter a esperança que as novas plataformas ajudem a mudar o disco. "Hoje, com a internet e o YouTube, vejo as pessoas mais interessados em ouvir novidades. Mas há a tendência de a pessoa buscar o conforto, o que já conhece bem."

A causa do fenômeno é mais material do que neuroemocional, na opinião do pesquisador e crítico musical José Ramos Tinhorão. "A produção de música popular obedece as regras do capitalismo, com uma grande quantidade de produtos iguais sendo jogada no mercado. Isso começa a cansar e as pessoas sentem saudades das músicas antigas", afirma.

As músicas megarrepetidas nas rádios teriam então, segundo ele, efeito contrário.

Mas não funciona assim. "De tanto ouvirem, as pessoas acabam se familiarizando e não sabem mais se gostam ou não. Mas criam fidelidade", diz Rifka Smith, diretora da Radiodelicatassen, empresa de planejamento de produtos radiofônicos.

A repetição funciona até um limite. Grande parte do prazer da música é a oportunidade que ela dá ao cérebro de antecipar como será a próxima frase musical, segundo Herculano-Houzel.

Na música conhecida, a pessoa antecipa o prazer e é recompensada ouvindo o que já esperava. Vai querer repetir a experiência. "Mas, quando o cérebro já tem a certeza absoluta do que virá, perde a graça", diz a neurocientista. É a brecha para seu cérebro ouvir algo de novo.

Mas o poder das velhas músicas continua, afirma o professor de marketing Morgan Ward, autor do estudo americano. "Quando as pessoas estão prontas para uma mudança, não querem uma revolução. A maioria dos novos estilos musicais é só uma atualização do que veio antes", disse Ward à Folha.

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Como foi feita a pesquisa

Os pesquisadores da Washington University fizeram três rodadas de testes. A idade média dos participantes era de 23 anos

1) 386 pessoas classificaram o grau de familiaridade com 24 músicas; depois receberam uma lista com 12 pares das classificadas e tiveram 15 minutos para escolher a preferida em cada dupla

2) 244 pessoas escolheram para ouvir 16 músicas em uma lista de 32; depois, classificaram o grau de familiaridade com cada música

3) 276 pessoas receberam uma atividade cognitiva leve (memorizar quatro palavras) ou mais pesada (20 palavras) para realizar e tiveram que escolher qual estação de rádio queriam ouvir: se a de músicas novas ou a das 'dez mais'

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